Conteúdo publicado há 2 meses

EXCLUSIVO-Kamala amplia vantagem sobre Trump, mostra pesquisa Reuters/Ipsos

Por Jason Lange

WASHINGTON (Reuters) - A vantagem da vice-presidente democrata, Kamala Harris, sobre o republicano Donald Trump foi a 47% a 40% na corrida eleitoral de 5 de novembro nos Estados Unidos, uma vez que parece ter diminuído a liderança de Trump na área da economia e emprego, mostrou pesquisa Reuters/Ipsos publicada nesta terça-feira.

Kamala tem uma vantagem de 6 pontos percentuais com base em números não arredondados -- que mostram o apoio a ela em 46,61% dos eleitores registrados, enquanto Trump é apoiado por 40,48%, de acordo com a pesquisa de três dias encerrada na segunda-feira. A liderança da democrata foi um pouco maior do que sua vantagem de 5 pontos sobre Trump em uma pesquisa Reuters/Ipsos de 11 e 12 de setembro.

A pesquisa tem uma margem de erro de cerca de 4 pontos percentuais.

Embora as pesquisas nacionais, incluindo as da Reuters/Ipsos, forneçam sinais importantes sobre as opiniões do eleitorado, os resultados do Colégio Eleitoral, Estado por Estado, determinam o vencedor, sendo que sete Estados provavelmente serão decisivos.

As pesquisas mostram que Kamala e Trump estão muito próximos nesses Estados, com muitos resultados dentro das margens de erro das pesquisas. Uma pesquisa recente do New York Times/Siena College mostrou Trump com liderança marginal em três desses Estados -- Arizona, Geórgia e Carolina do Norte.

Quando perguntados sobre qual candidato tem a melhor abordagem sobre "economia, desemprego e empregos", 43% dos eleitores da pesquisa escolheram Trump e 41% escolheram Kamala.

A vantagem de 2 pontos percentuais de Trump neste tópico se compara à sua vantagem de 3 pontos percentuais em uma pesquisa Reuters/Ipsos de agosto e uma vantagem de 11 pontos percentuais sobre Kamala no final de julho, logo após ela ter lançado sua campanha.

Kamala entrou na disputa depois que o presidente norte-americano, Joe Biden, desistiu de sua tentativa de reeleição após um desempenho ruim no debate contra Trump em junho. Na época, Trump era amplamente visto como o favorito, em parte com base em sua força percebida na economia após vários anos de inflação alta durante o governo Biden.

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A pesquisa Reuters/Ipsos entre abril e junho também mostrou que os eleitores escolheram Trump em vez de Biden em relação à economia, desemprego e empregos por uma diferença de 5 a 8 pontos.

Trump continua a ter uma larga vantagem em algumas medidas de confiança na sua gestão econômica. Uma pesquisa Reuters/Ipsos de agosto perguntou aos eleitores qual candidato tinha uma abordagem melhor sobre "a economia dos EUA" - sem referência específica a empregos ou desemprego - e Trump bateu Kamala por 11 pontos, 45% a 36%.

Ambos os candidatos estão concentrando suas promessas de campanha na economia, que a última pesquisa Reuters/Ipsos mostrou ser a questão número 1 para os eleitores. Trump disse nesta terça-feira que criaria zonas especiais de produção em terras federais. Ele também prometeu aumentar as tarifas sobre produtos importados.

Kamala prometeu isenções fiscais para famílias com filhos, bem como impostos mais altos para as empresas. Espera-se que ela revele novas propostas econômicas nesta semana, embora alguns assessores reconheçam que o tempo está se esgotando para convencer os eleitores com propostas de política econômica.

A última pesquisa Reuters/Ipsos entrevistou 1.029 adultos norte-americanos online, em todo o país, incluindo 871 eleitores registrados. Entre eles, 785 foram considerados os mais propensos a comparecer às urnas no dia da eleição. Entre esses prováveis eleitores, Kamala liderava por 50% a 44%, embora, de forma semelhante à sua liderança entre todos os eleitores registrados, sua vantagem fosse de apenas 5 pontos ao usar números não arredondados.

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