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Brasil, Chile, Colômbia e México apelam contra escalada armamentista entre Ucrânia e Rússia

Uma visão de drone mostra prédios residenciais gravemente danificados durante um ataque de drone e míssil russo, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, em Lviv, Ucrânia, em 4 de setembro de 2024 Imagem: STATE EMERGENCY SERVICE OF UKRAI/via REUTERS

Lisandra Paraguassu;

20/11/2024 16h48

Os governos do Brasil, do Chile, da Colômbia e do México fizeram um apelo "urgente" nesta quarta-feira para que sejam evitadas ações que possam ampliar a escala do conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia.

"Os governos de Brasil, Chile, Colômbia e México fazem uma conclamação urgente a que se evitem ações que escalem a corrida armamentista e agravem o conflito entre a Federação da Rússia e a Ucrânia", diz comunicado conjunto disponibilizado pelo governo brasileiro.

"Instamos todas as partes envolvidas a cumprir com os seus compromissos internacionais e a privilegiar o diálogo e a busca da paz nessa região", conclui o documento.

Em uma nova estratégia na tentativa de aprofundar seus ataques no território russo, a Ucrânia disparou uma saraivada de mísseis de cruzeiro britânicos Storm Shadow nesta quarta-feira um dia depois de atirar mísseis norte-americanos ATACMS.

Moscou disse que o uso de armas ocidentais para atacar território russo longe da fronteira e na direção do interior da Rússia seria uma intensificação do conflito.

O governo de Kiev tem pressionado seus parceiros ocidentais por permissão para usar essas armas para atingir alvos dentro da Rússia, e a obteve do presidente norte-americano, Joe Biden, para os ATACMS nesta semana, dois meses antes de Biden deixar o cargo.

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