Topo

Esse conteúdo é antigo

Mais de 550 passageiros internacionais passam por testes de covid-19 nos aeroportos de Paris

02/08/2020 11h04

No primeiro dia de aplicação de testes de coronavírus nos portos e aeroportos franceses em viajantes de 16 países onde a circulação do vírus é alta, incluindo o Brasil, 556 passageiros foram submetidos ao exame na região parisiense. O dispositivo entrou em vigor no sábado (1°) em todo o território francês.

De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério do Interior, 2.671 pessoas provenientes das áreas de risco desembarcaram nos aeroportos internacionais Charles De Gaulle e Orly, na região parisiense. Mas a maioria trouxe resultados negativos de testes efetuados 72 horas antes do embarque, como autoriza a nova recomendação do governo francês. Em todo o país, apenas três passageiros que chegaram no aeroporto de Lyon se recusaram a fazer o teste e foram colocados em quarentena.

A testagem de covid-19 tornou-se obrigatória na chegada à França para pessoas maiores de 11 anos de idade provenientes de Estados Unidos, Brasil, Peru, Panamá, Sérvia, Turquia, Israel, África do Sul, Argélia, Madacasgar, Kuait, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Catar, Omã e Índia. Como as fronteiras com esses países permanecem fechadas, a medida é aplicada apenas aos cidadãos franceses que estejam morando nessas áreas, mas que dispõem de uma residência estável na França.

Ao desembarcar no território francês, os passageiros que não apresentam testes de seus países de origem são direcionados para salas especialmente transformadas em local de exames nos aeroportos.

Feito o teste, a pessoa deve deixar suas coordenadas antes de deixar o terminal ou de seguir viagem, caso a passagem pela França seja apenas uma escala. Caso o resultado se revele positivo, o passageiro é recontactado pelas autoridades e entra em um outro dispositivo de acompanhamento pelo tempo que permanecer no país.

No sábado, as autoridades mobilizaram 80 policiais de fronteiras, cinco técnicos de investigação criminal, 50 agentes de saúde da rede pública dos hospitais de Paris e da Agência Regional de Saúde, e nove bombeiros.

As autoridades francesas farão revisões periódicas da lista de países monitorados.