Polícia israelense prende 42 pessoas após ataque que deixou sete mortos em Jerusalém
Quarenta e duas pessoas foram detidas para interrogatório após o ataque que deixou sete mortos na noite de sexta-feira, em frente a uma sinagoga em Jerusalém Oriental, anunciou a polícia israelense neste sábado (28).
"A polícia prendeu 42 suspeitos para interrogatório, alguns deles membros da família do terrorista", disse o comunicado da polícia.
Na noite de sexta-feira, um homem atirou e matou sete pessoas perto de uma sinagoga durante as orações do Shabat. O agressor morreu em confronto com a polícia.
A polícia identificou o agressor como um palestino de 21 anos de Jerusalém Oriental, a parte da cidade anexada por Israel após a Guerra dos Seis Dias de 1967.
Não há indicação de que ele tenha se envolvido anteriormente em atividades militantes ou que fosse membro de um grupo armado palestino estabelecido.
Outros suspeitos detidos vivem no bairro de Jerusalém Oriental, acrescentou a polícia.
Em uma declaração separada, a polícia informou que as forças israelenses foram colocadas em "alerta máximo".
O ataque à avenida Neve Yaakov, em um bairro de colonos judeus em Jerusalém Oriental, ocorreu poucas horas depois de um bombardeio israelense na Faixa de Gaza, em resposta a disparos de foguetes daquele enclave palestino.
O chefe da polícia israelense, Kobi Shabtai, chamou o massacre na sinagoga de "um dos piores ataques que tivemos nos últimos anos".
Após o ataque, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu "ação imediata", sem mais detalhes, e pediu aos israelenses que não fizessem justiça com as próprias mãos, mas confiassem no exército e na polícia.
(Com informações da AFP)
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