Vídeo mostra o momento em que manifestantes tentam invadir o Palácio dos Bandeirantes, em SP
Após uma passeata pacífica pelas principais vias da capital paulista, um grupo de manifestantes tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, no Morumbi, zona oeste da cidade.
Depois de muita insistência, manifestantes que protestavam contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na frente do Palácio dos Bandeirantes conseguiram abrir o portão de ferro para tentar entrar na sede do governo de São Paulo. No mesmo instante, a tropa de choque da Polícia Militar disparou uma série de bombas de gás lacrimogêneo e obrigou os manifestantes a recuar.
Uma minoria de participantes da quinta edição do protesto, que chegou a reunir mais de 65 mil pessoas, balançou e chutou o portão de entrada do local para arrombar a tranca e invadir o palácio, segundo a assessoria de imprensa do governo. Policiais da Tropa de Choque responderam com bombas de gás lacrimogêneo.
Por cerca de uma hora, alguns dos manifestantes atiraram garrafas, objetos e morteiros contra a segurança, que não reagiu aos ataques. Eram os próprios ativistas que tentavam controlar a ação descontrolada da minoria.
O tumulto se concentrou no portão dois da sede do governo, que mesmo depois de ser arrombado foi rapidamente fechado. Os manifestantes começaram a se dispersar após a reação dos policiais. Os que permaneceram no local fizeram uma grande fogueira usando lixo.
Pequenos atos de vandalismos foram cometidos por um grupo bem menor de manifestantes, que, por volta das 00h11, ainda permaneciam em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Um ônibus foi pichado e um outro teve o para-brisa quebrado.
"O povo que estava na porta se referia aos jovens da periferia, que são os que mais sofrem com a polícia de Geraldo Alckmin. Não há como contê-los e nem o que fazer. São jovens que perderam parentes na mão de policias e tem muita raiva do governador", disse Matheus Preis, do Movimento Passe Livre.
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