Topo

Imagens mostram suspeito de chacina ajeitando objeto na cintura; polícia suspeita de arma

Novas imagens de câmeras de segurança mostram Marcelo Pesseghini, 13, suspeito de matar a família, ajeitando um objeto nas calças enquanto vai para a escola; a polícia suspeita de que se trata de uma arma - Reprodução
Novas imagens de câmeras de segurança mostram Marcelo Pesseghini, 13, suspeito de matar a família, ajeitando um objeto nas calças enquanto vai para a escola; a polícia suspeita de que se trata de uma arma Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

21/08/2013 21h18

Novas imagens de uma câmera de segurança reforçam hipótese da polícia de que o estudante Marcelo Pesseghini, 13, teria matado os pais policiais militares no início deste mês, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo.

Além disso, ele teria confessado o crime a dois colegas adolescentes que foram ouvidos pelos investigadores do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) nesta terça-feira (20). Um dos adolescentes disse que Marcelo perguntou se ele sentiria falta dele caso morresse.

Nas novas imagens obtidas pela investigação na última segunda-feira (19),  Marcelo aparece ao lado de dois colegas deixando a escola, no dia 5 de agosto, de capuz. Logo depois, o jovem atravessa a rua e reaparece ao lado do carro da mãe, que, segundo a investigação, ele mesmo estacionou na rua durante a madrugada da noite da chacina.

Ele mexe na cintura por três vezes seguidas, como se ajeitasse algum objeto sob as calças ou nos bolsos, e volta para a escola. A polícia suspeita que ele estivesse carregando uma arma, talvez a que tenha sido utilizada no crime, e quer saber se ele a levou para a escola.

“Estou plenamente convicto, está tudo convergindo para aquele pensamento inicial, a linha inicial está prevalecendo”, afirmou, ao “SPTV”, da Rede Globo, o delegado Itagiba Franco, que chefia o inquérito.

Marcelo é apontado como suspeito de matar os pais, o sargento da Rota Luís Pesseghini e a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini, a avó Benedita de Oliveira Bovo e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva.

De acordo com a polícia, após cometer os crimes, Marcelo foi para a escola com o carro da mãe de madrugada, assistiu às aulas pela manhã, retornou de carona para a residência da família e se suicidou. O crime teria ocorrido entre a noite do dia 4 e a madrugada do dia 5 de agosto.