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PM tem a arma roubada após ser agredido por manifestantes em SP

O coronel Reynaldo Rossi, comandante da Polícia Militar na região central, ficou ferido durante protesto do MPL (Movimento Passe Livre)  - Marlene Bergamo/Folhapress
O coronel Reynaldo Rossi, comandante da Polícia Militar na região central, ficou ferido durante protesto do MPL (Movimento Passe Livre) Imagem: Marlene Bergamo/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

25/10/2013 22h25Atualizada em 26/10/2013 15h32

O coronel da PM (Polícia Militar) Reynaldo Rossi teve uma pistola .40 e um rádio roubados após ser agredido por manifestantes em ato da Semana Nacional de Luta pela Tarifa Zero, realizado na região central de São Paulo, na noite desta sexta-feira (25).

O oficial foi levado para o HC (Hospital das Clínicas) com uma fratura na clavícula e um ferimento no crânio. A Secretaria do Estado de Segurança Pública informou que ainda não se sabe o que o atingiu na cabeça e afirmou que a PM vai investigar o roubo.

Cerca de 78 pessoas foram detidas no protesto que terminou com a invasão e depredação do Terminal Dom Pedro 2º, que chegou a ter a operação interrompida por cerca de 40 minutos. Alguns mascarados colocaram fogo em um ônibus, destruíram os vidros de outro e picharam alguns coletivos. Também usaram extintores para quebrar cabines, caixas eletrônicos e bilheterias.

O protesto, organizado pelo Movimento Passe Livre, começou pacificamente em frente ao Theatro Municipal de São Paulo, por volta das 17h, com a interdição da praça Ramos de Azevedo, junto à rua Conselheiro Crispiniano. Às 18h40, os manifestantes saíram em passeata pela avenida São João e, depois, pela avenida Prestes Maia, sentido Viaduto do Chá.

Protesto por tarifa zero em SP acaba com terminal depredado

Por volta das 19h15, os manifestantes atravessaram o túnel do Anhangabaú em direção à avenida 23 de Maio, no sentido do aeroporto de Congonhas. E, após quinze minutos, a opção foi seguir em direção a avenida Brigadeiro Luis Antonio. 

A invasão do terminal ocorreu por volta das 20h, aos gritos "hoje não tem catraca". Os manifestantes, que reivindicam a tarifa zero na capital, incentivavam que passageiros não pagassem as passagens.