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Centro do Rio terá 'segunda caótica' após mudanças de trânsito, diz Paes

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio

14/02/2014 11h41

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), anunciou nesta sexta-feira (14) mais uma etapa de mudanças de trânsito e acessibilidade ao centro da capital fluminense em razão das obras de revitalização da região, entre elas a segunda parte da demolição do Elevado da Perimetral --espécie de Minhocão carioca que está sendo gradualmente demolido. As novas regras começam neste domingo (16).

Segundo Paes, a próxima segunda-feira (17), primeiro dia útil da operação, poderá ser "caótica", já que o centro da cidade nãa terá capacidade para "absorver a quantidade de carros" que trafegam atualmente pela região. Por esse motivo, o prefeito voltou a pedir que a população evite sair de carro.

"Se esse apelo ainda não foi percebido de maneira enfática, que o seja agora. (...) Peço a imprensa que alarme mesmo porque essa é, sim, uma situação alarmante", declarou Paes.

A partir de domingo, a avenida Rio Branco, principal artéria do centro, será fechada para carros particulares. Apenas ônibus e táxis poderão circular pela via, que passará a funcionar em mão dupla. A proibição acontecerá de segunda a sexta, entre 5h e 21h, e no sábado, até 15h.

Mas a mudança que deverá gerar o maior impacto, de acordo com o prefeito, é o fechamento do mergulhão da Praça XV. O local será isolado por conta da segunda etapa da demolição do Elevado da Perimetral. A estrutura que ainda está de pé será retirada por meio da técnica de desmonte.

Na tentativa de minimizar os impactos, a prefeitura criou um corredor viário para os motoristas particulares, que podem acessar o Aterro do Flamengo, na zona sul, utilizando uma rota que vai da Via Binário até a Lapa, passando pelas ruas Barão  de Tefé, Camerino, Presidente Vargas, avenida Passos e República do Paraguai.

"O carioca entendeu que, infelizmente, para se fazer um omelete, é necessário quebrar os ovos. (...) É uma dose de sacrifício muito grande, mas são intervenções necessárias de mobilidade. Não é um exercício de tortura com a população. Não quero que as pessoas sofram. Acho que, pior do que segunda, não ficará", afirmou Paes.