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Baixa umidade do ar deixa São Paulo em estado de atenção

Foto mostra camada de poluição no centro de São Paulo. A cidade entrou em estado de atenção na tarde desta terça-feira (9) por causa da baixa umidade do ar, em torno de 30% - Cris Faga/Fox Press/Estadão Conteúdo
Foto mostra camada de poluição no centro de São Paulo. A cidade entrou em estado de atenção na tarde desta terça-feira (9) por causa da baixa umidade do ar, em torno de 30% Imagem: Cris Faga/Fox Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

09/09/2014 15h26Atualizada em 09/09/2014 16h50

A cidade de São Paulo entrou em estado de atenção na tarde desta terça-feira (9) por causa da baixa umidade do ar.

O alerta foi emitido às 13h40 pelo  CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências). Por volta das 15h30, 22 das 24 estações meteorológicas do CGE espalhadas pela cidade registravam umidade de 30% ou abaixo disso.

A região da Freguesia do Ó, na zona norte, estava com a situação mais crítica, com apenas 16% de umidade, o que é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como nível de alerta.

Segundo a OMS, índices menores do que 60% não são adequados à saúde humana e abaixo dos 30% exigem cuidados especiais.

Quando a umidade do ar atinge esse nível, é importante evitar a prática de exercícios físicos ao ar livre; usar vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água para umidificar o ambiente; evitar ficar exposto ao sol, além de consumir muita água.

A previsão é que o tempo continue quente e seco nos próximos dias na Grande São Paulo. Na quarta-feira (10), as temperaturas devem variar entre 17ºC e 31ºC. Na quinta-feira (11), os termômetros devem marcar entre 18ºC e 32ºC.

Baixa umidade do ar

De acordo com o CGE, a umidade do ar é mais baixa principalmente entre o fim do inverno e o começo da primavera, no período da tarde, entre 12h e 16h.

Pelos padrões da OMS, níveis de umidade do ar entre 12% e 20% representam uma situação de alerta. Abaixo de 12%, a situação é considerada de emergência.

A baixa umidade do ar pode provocar: complicações alérgicas e respiratórias por causa do ressecamento de mucosas; sangramento pelo nariz; ressecamento da pele; irritação dos olhos; e aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.