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Apesar da chuva, Cantareira ainda depende do volume morto

Apesar do volume de chuva ter se reaproximado de médias históricas, o sistema Cantareira, que abastece 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, ainda depende do volume morto, água que precisa ser bombeada porque fica abaixo do nível das comportas. O índice da represa Jaguari-Jacareí, a principal e maior do sistema, por exemplo, ainda está cerca de 5% abaixo do nível normal. Leia Mais

Apesar da chuva, Cantareira ainda depende do volume morto - Nilton Cardin/Estadão Conteúdo

"Água aqui é visita: chega e fica 2 horas", diz moradora da zona norte

Desde o início da crise hídrica que atinge a Grande São Paulo, moradores da periferia paulistana dizem receber água encanada poucas horas por dia. No Jardim Damasceno (zona norte), a aposentada Cleusa Coelho Barbosa mantém o bom humor. A história se repete em outros bairros como a Vila Carrão (zona leste).

Continua a queda nos reservatórios

O monitoramento diário dos reservatórios paulistas mostra que a queda no nível de volume de água continua. Hoje, apenas o Sistema Cantareira -- que está em 12,6%, considerando o volume morto -- manteve-se estável em relação a ontem. Na imagem, a represa do Jaguari que faz parte desse sistema. Leia Mais

Continua a queda nos reservatórios - Nilton Cardin/Estadão Conteúdo

Sabesp recua e libera informações

Por causa da repercussão negativa do bloqueio de informações, a Sabesp recuou e divulgou os nomes das entidades que ficariam de fora de um eventual rodízio. Ao todo, a estatal informou que são 544 pontos na Grande São Paulo, sendo 371 hospitais, 35 prontos-socorros, 3 delegacias, 22 unidades da Fundação Casa, 2 CDPs (Centro de Detenção Provisória), 19 presídios, 76 clínicas ou hospitais que fazem hemodiálise e 16 unidades carcerárias. A escolha desses lugares é, segundo a Sabesp, para proteger esses pontos na eventualidade de colapso, apesar da empresa informar que não há mais esse risco. Leia Mais

Sabesp torna dados de água e esgoto secretos por 15 anos

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de Estado) decretou sigilo de 15 anos nas informações da rede de água e esgoto, incluindo projetos e localização de equipamentos, instalações e sistemas. Uma das razões apontadas pela empresa foi o risco de “ações terroristas”. Segundo a estatal, a divulgação dessas informações poderia "implicar em possíveis usos inadequados, manipulação e danos nos sistemas de abastecimento de água ou esgotamento sanitário".   Leia Mais

Sistema Cantareira tem mais água que há 1 ano

Pela primeira vez em cinco anos, o estoque de água disponível no sistema Cantareira é superior ao de um ano atrás. As chuvas acima da média em setembro, o racionamento e a economia de água feita pela população ajudaram o principal manancial paulista a reverter uma sequência negativa iniciada em 2010, quando o sistema atingiu 100% da capacidade. Mas tanto a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) quanto especialistas alertam que a situação ainda é "preocupante" e o consumo deve continuar controlado na Grande São Paulo. Leia Mais

Sistema Cantareira tem mais água que há 1 ano - Nilton Cardin/Estadão Conteúdo - 27.set.2015

Cantareira e Alto Tietê registram um terço das chuvas do mês em 5 dias

O início da temporada de chuvas, que vai de outubro a março do ano vem, deu um bom sinal aos dois reservatórios em situação mais crítica na Grande São Paulo. Só nos cinco primeiros dias, tanto o Cantareira como o Alto Tietê já receberam um terço de toda a chuva esperada para todo o mês de outubro. Leia Mais

Volume de chuva no Cantareira é o maior para setembro em 19 anos

O volume de chuva acumulado no mês de setembro pelo Cantareira, que fornece água para 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, foi o maior em 19 anos, segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Ao longo do mês passado, o sistema armazenou 154,5 milímetros de chuva, muito superior à média histórica, que é de 86,6 milímetros. A quantidade de chuva no Cantareira no mês de setembro só foi superior em 1996, quando o sistema recebeu 177,2 milímetros. Já o volume de chuva acumulado no mês passado pelo Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas na região, foi o maior de sua história. Em setembro, o sistema armazenou 170,2 milímetros de chuva, quantidade superior aos 81,8 milímetros da média histórica e a maior desde 1992, quando o Alto Tietê começou a ser usado para abastecimento público.

Volume de chuva no Cantareira é o maior para setembro em 19 anos - Luis Moura/WPP/Folhapress - 26.ago.2015

Com chuva, nível sobe nos reservatórios de água da Grande SP

O mês de outubro começou com alta no nível dos principais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo. O índice do Cantareira, que fornece água para 5,2 milhões de pessoas, subiu de 12,6% para 12,7%, percentual que corresponde ao que resta de água em relação ao volume total do sistema, que inclui duas cotas do volume morto. O sistema acumulou, de ontem (30) para hoje, 28,7 milímetros de chuva. O nível do Guarapiranga, responsável pelo abastecimento de 5,8 milhões de pessoas, aumentou de 78% para 78,6%, e o do Alto Tietê, que envia água para 4,5 milhões de pessoas na região, passou de 15% para 15,2%. Os índices dos sistemas Alto Cotia e Rio Claro também subiram, chegando a 61,3% e 55,5%, nesta ordem. O nível do Rio Grande foi o único que teve redução, caindo para 85,7%. As informações são da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Com chuva, nível sobe nos reservatórios de água da Grande SP - Eduardo Carmim/Estadão Conteúdo

Nível do sistema Cantareira fica estável nesta quarta-feira

O nível do Cantareira, que abastece 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, ficou estável nesta quarta-feira (30). O índice se manteve em 12,6%, percentual que corresponde ao que resta de água em relação ao volume total do sistema, que inclui duas cotas do volume morto. O nível do Alto Tietê, que fornece água para 4,5 milhões de pessoas, também não teve mudanças, permanecendo em 15%. Já o índice do Guarapiranga, responsável pelo abastecimento de 5,8 milhões de pessoas na região, aumentou de 77,9% para 78%. O nível do Alto Cotia continuou em 60,3%, enquanto o do Rio Grande subiu de 5,6% para 85,9%. O índice do Rio Claro foi o único que teve queda, caindo de 55,5% para 55,3%. As informações são da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Governo de SP adia inauguração do 'rodoanel da água'

O governo de São Paulo adiou a inauguração da interligação entre os sistemas Rio Grande e Alto Tietê, a principal ofensiva do governo para tentar evitar, a curto prazo, o racionamento de água na Grande São Paulo. A entrega da obra estava prevista para ocorrer na manhã desta quarta-feira (30) em Ribeirão Pires (a 55 km da capital), com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em nota, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) afirma que "durante o processo de carregamento da tubulação, foi detectado um vazamento em uma junta submersa". A companhia informa que mergulhadores estão no local para resolver o problema. Ainda não há previsão de nova data para a entrega da obra, que inicialmente foi prometida para maio deste ano. A interligação, orçada em R$ 130 milhões e que conta com 9 km de adutoras, vai servir para transferir 4.000 litros de água por segundo entre os dois sistemas. A ideia é que a água do cheio Rio Grande (braço limpo da represa Billings) alivie, em um primeiro momento, a situação crítica do Alto Tietê, que abastece atualmente 4,5 milhões de pessoas na região. O nível do sistema está em apenas 15% nesta quarta-feira (30), segundo a Sabesp. Leia Mais

Governo de SP adia inauguração do 'rodoanel da água' - Eduardo Knapp/Folhapress

Nível do sistema Cantareira volta a subir e chega a 12,6%

O nível de água do Cantareira voltou a subir nesta terça-feira (29), depois de passar dois dias estável. O índice aumentou de 12,5% para 12,6%, percentual que corresponde ao que resta de água em relação ao volume total do sistema, que inclui duas cotas do volume morto. O nível do Guarapiranga também subiu, passando de 77,4% para 77,9%. Já o índice do Alto Tietê ficou estável em 15%. Os índices dos sistemas Alto Cotia e Rio Grande subiram para 60,3% e 85,6%, respectivamente. O nível do Rio Claro foi o único que caiu, passando de 55,7% para 55,5%. As informações são disponibilizadas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) em seu site.

Nível do sistema Cantareira volta a subir e chega a 12,6% - Nilton Cardin/Estadão Conteúdo

Brasil ainda nem começou a lidar com a crise hídrica, diz ambientalista

O fundador da ONG Conservação Internacional, Peter Seligmann, esteve no Brasil para lançar a campanha "A natureza está falando" e anunciar R$ 70 milhões em investimentos no país. Entre esses investimentos estão dois projetos de reflorestamento de mananciais, no Rio e em Salvador. O objetivo é tentar recuperar a "produtividade" das fontes de abastecimento de água, estratégia tida por Seligmann como essencial para reverter a situação de estresse hídrico que assola hoje diversas regiões do planeta. "Precisamos proteger as fontes de água", diz. Leia Mais

Brasil ainda nem começou a lidar com a crise hídrica, diz ambientalista - Ricardo Borges/Folhapress

Alta de consumo eleva conta de água e esgoto em SP

A conta de água do paulistano está mais salgada este mês, mas não porque houve reajuste nas tarifas, mas sim porque o consumo aumentou, como mostram dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que apura a inflação na capital paulista. De acordo com a Fipe, a inflação do item água e esgoto acelerou de 0,55% para 1,33%, da segunda para a terceira leituras do mês no âmbito do IPC, que, por sua vez, passou de 0,47% para 0,57%. Leia Mais

Premiado por gestão hídrica, Alckmin atrasa entrega de caixas-d'água em SP

Premiado pelo Congresso Nacional por sua gestão na crise hídrica, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem atrasado a entrega de caixas-d'água às vítimas do racionamento. Das 25 mil unidades que deveriam ter sido entregues até junho, só 15 mil chegaram às famílias de baixa renda. Essa meta tem sido descumprida seguidas vezes. A nova promessa, agora, é completar as entregas somente em março do ano que vem. Leia Mais

Premiado por gestão hídrica, Alckmin atrasa entrega de caixas-d'água em SP - Danilo Verpa/Folhapress

Obra de transposição do Paraíba do Sul para o Cantareira começa em outubro

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou na quarta-feira (23) que a ordem de serviço para o início das obras de transposição da Bacia do Paraíba do Sul para o sistema Cantareira será iniciada no dia 2 de outubro. Além disso, a transposição de água do reservatório Rio Grande, braço limpo da represa Billings, para reforçar o sistema Alto Tietê começará na quarta (30). A transposição foi anunciada por Alckmin em março de 2014. À época, o tucano disse que a licitação sairia em 120 dias e a obra, em 14 meses. A ideia provocou polêmica com o governo do Rio de Janeiro, que temia que a transposição prejudicasse o Paraíba do Sul, única fonte de abastecimento para 10 milhões de pessoas. Leia Mais

Deputado que indicou Alckmin a prêmio diz que crise não invalida esforços

O deputado federal João Paulo Papa (PSDB-SP), que indicou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a um prêmio de gestão hídrica, afirmou que a atual crise de falta de água que afeta o Estado de São Paulo não invalida os esforços feitos pelo governo estadual na área de saneamento básico. Alckmin foi escolhido para receber o prêmio Lúcio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação, criado este ano pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, para reconhecer ações feitas para melhorar a vida dos cidadãos e o dia a dia das cidades. Leia Mais

Deputado que indicou Alckmin a prêmio diz que crise não invalida esforços - Reprodução/Facebook

'Merecido', diz Alckmin sobre prêmio por gestão hídrica em plena crise

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (23) que vai a Brasília receber um prêmio pela gestão da água no Estado de São Paulo, dado a ele pelo Congresso Nacional, apesar de haver milhares de pessoas sob forte racionamento (entrega controlada de água) há um ano e meio. "Modéstia à parte, [o prêmio] é merecido", afirmou Alckmin, cuja gestão da água é alvo, desde 2014, de diversas críticas de especialistas e entidades. Na avaliação do governador tucano, "São Paulo hoje é um modelo para o Brasil do ponto de vista de recursos hídricos". Leia Mais

Sem obra antisseca, Itu volta a estocar água até em piscina

Nunca faltou água na casa de Maria Marques, 52, em São Luís (MA). Mas bastou ela deixar o Nordeste e se mudar para Itu, no interior paulista, em agosto, para ver as torneiras secarem durante o dia. Em 2014, as filas de baldes em torno de caminhões-pipa e de bicas transformaram a cidade em um símbolo da crise hídrica no Sudeste. Passado um ano do auge dos protestos de moradores, com vereadores atingidos por ovos e ruas bloqueadas com pneus queimados, ainda é possível ver nos quintais tambores, caixas-d'água e piscinas adquiridas em 2014. Leia Mais

Sem obra antisseca, Itu volta a estocar água até em piscina - Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Em meio a crise d'água em SP, Alckmin receberá prêmio de saneamento

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), receberá no dia 13 de outubro o prêmio Lúcio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação, concedido pela Comissão de Desenvolvimento da Câmara dos Deputados. O anúncio chega em meio à maior crise hídrica da história de São Paulo. O sistema Cantareira, principal sistema hídrico do Estado, opera nesta quarta-feira (22) com 16,3% da capacidade, sob forte onda de calor no final do inverno. Leia Mais

Níveis dos mananciais de SP aumentam pelo 6º dia seguido

Os níveis de água dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo tiveram nesta segunda-feira (14) a sexta alta seguida, segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O do Cantareira passou de 12,6% para 12,7%, percentual que corresponde ao que resta de água em relação ao volume total do sistema, que inclui duas cotas do volume morto. O índice do Alto Tietê subiu de 15,7% para 15,9% e o do Guarapiranga teve alta de 0,6 ponto percentual, chegando a 78,2%. Os níveis dos sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro também aumentaram, passando para 60,6%, 88,5% e 60,7%, nesta ordem.

Níveis dos mananciais de SP aumentam pelo 6º dia seguido - Luis Moura/Estadão Conteúdo

Estiagem seca reservatórios do Nordeste, e carros-pipa abastecem 3,7 mi

O quarto ano seguido de chuvas abaixo da média deixou ainda mais críticos os níveis dos reservatórios de água no Nordeste. Hoje, 3,7 milhões de pessoas na região necessitam de abastecimento por meio de carros-pipa cedidos pelo governo federal. Segundo o Monitor de Secas do Nordeste do Brasil, da ANA (Agência Nacional das Águas), cinco Estados têm regiões com quadro de "seca excepcional", ou seja, em maior nível em uma escala que vai de zero a quatro: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Leia Mais

Estiagem seca reservatórios do Nordeste, e carros-pipa abastecem 3,7 mi - Divulgação/Moesio Marinho

Com agosto mais quente em 10 anos, consumo de água cresce em SP

O consumo de água aumentou na Grande São Paulo no mês de agosto, que foi o mais quente dos últimos dez anos. Segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (11) pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o percentual de clientes que usou mais água que a média anterior à crise hídrica subiu de 17% em julho para 20% no mês passado. Por consumirem mais água, esses consumidores foram multados em 40% sobre o valor da tarifa --para quem excedeu até 20% a média do consumo ou 100% sobre o valor da conta --para quem ultrapassou 20% da média. Essa média de consumo considerada pela Sabesp é a do período de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014, antes do começo da crise de falta de água na região. Leia Mais

Com agosto mais quente em 10 anos, consumo de água cresce em SP - Reinaldo Canato/UOL

Em 11 dias, Cantareira acumula mais chuva que média histórica do mês

Em um intervalo de 11 dias, o Cantareira acumulou mais chuva que a média história para todo o mês de setembro, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O sistema recebeu 89,5 milímetros até esta sexta-feira (11), número superior aos 86,6 milímetros previstos para o mês. O mesmo ocorreu com os outros cinco sistemas que abastecem a Grande São Paulo. O Alto Tietê armazenou 113,4 milímetros de chuva, mais que os 81,8 milímetros da média histórica. O Guarapiranga acumulou 115 milímetros; o previsto para todo o mês era 81,8 milímetros. Do dia 1º de setembro até hoje, os sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro receberam 105,6, 118 e 148,4 milímetros de chuva, respectivamente, quantidades maiores que a média do mês.

Em 11 dias, Cantareira acumula mais chuva que média histórica do mês - Marco Ambrosio/Estadão Conteúdo

SP: chuva alivia mananciais, e nível das represas sobe pelo 3º dia seguido

Voltou a chover entre quinta (10) e esta sexta-feira na região dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo, e os níveis dos reservatórios registraram alta pelo terceiro dia seguido, segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O do Cantareira passou de 12% para 12,2%. O percentual corresponde ao que resta de água em relação ao volume total do sistema, que inclui duas cotas do volume morto. O índice do Alto Tietê subiu de 14,3% para 14,8% e o do Guarapiranga aumentou 1,6 ponto percentual, chegando a 74,1%. Os níveis do Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro alcançaram 58,1%, 85,9% e 58,9%, nesta ordem. Apesar da chuva e das seguidas altas nos índices de armazenamento de água, a situação ainda é considerada crítica já que o nível dos reservatórios é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Aplicativo mapeia ocorrências de falta de água na Grande SP

Um aplicativo que usa sistemas de geolocalização é a mais nova aliada da população da Grande São Paulo que tem sido afetada pela atual crise de falta de água. A ideia do app "Tá faltando água" é simples: você baixa no seu celular e clica em "Falta água aqui" quando notar que falta água onde você mora ou no seu trabalho. O aplicativo vai usar o GPS do seu aparelho para marcar no mapa o local exato da queixa. Na sessão "Mapa", é possível acompanhar em tempo real as denúncias de outras pessoas. O programa está disponível gratuitamente em duas versões: uma para acesso via navegador e outra para celulares com sistema operacional Android e iOS. A iniciativa é da rede Aliança pela Água, que reúne 60 entidades, entre ONGs, especialistas e movimentos sociais. “Mais do que apenas chamar atenção para o tamanho da crise dentro da casa das pessoas, o aplicativo permite que as pessoas percebam a dimensão da falta de água em seus bairros e possam se conscientizar e mobilizar em torno de soluções conjuntas”, explica Marussia Whately, coordenadora da Aliança. A entidade pretende sistematizar e divulgar periodicamente os dados obtidos no site Sala de Crise

Aplicativo mapeia ocorrências de falta de água na Grande SP - Divulgação

Níveis dos mananciais sobem pelo segundo dia seguido na Grande SP

Os níveis dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo registraram alta pelo segundo dia seguido. Mesmo ser acumular chuva entre ontem (9) e esta quinta-feira (10), os índices subiram porque os sistemas também recebem água de outros rios que deságuam neles. O nível do Cantareira passou de 11,9% para 12%, percentual que equivale ao que resta de água em relação ao volume total do sistema, incluindo as duas cotas do volume morto. O índice do Alto Tietê aumentou 0,5 ponto percentual, chegando a 14,3%. Já o do Guarapiranga teve alta de 1,8 ponto percentual, subindo para 72,5%. Os níveis dos sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro também registraram alta, chegando a 57,3%, 85,4% e 58,6%, nesta ordem. As informações foram divulgadas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Níveis dos mananciais sobem pelo segundo dia seguido na Grande SP - Nilton Cardin/Estadão Conteúdo

Obras contra crise hídrica em SP podem alterar paisagem no litoral

Há um ano e meio, desde que a Grande São Paulo vive a perspectiva de colapso no abastecimento de água, o governo estadual e a Sabesp (empresa de saneamento) debruçaram-se sobre o mapa do Estado em busca de alternativas em rios e represas. Uma das soluções encontradas foi captar a água de rios que nascem no topo da serra do Mar e caem por 700 metros de altitude até o oceano Atlântico. Esse remédio preocupa ambientalistas e moradores de cidades do litoral. Desde janeiro deste ano, um projeto já retira mil litros de água por segundo do rio Guaratuba, que nasce na Grande São Paulo e encontra o mar em Bertioga. O próximo passo é retirar, até 2017, mais 3.000 litros por segundo do rio Itapanhaú (a Grande São Paulo consome 50 mil litros por segundo). Ainda são desconhecidos, porém, os impactos que as obras devem ter sobre o parque Estadual da Serra do Mar e a mata Atlântica ainda preservada da região –os extensos relatórios requeridos para obras dessa magnitude ainda não foram entregues. Leia Mais

Com chuva forte, nível sobe em todos os mananciais da Grande SP

A chuva forte que atingiu na terça-feira (8) a capital paulista, a região metropolitana e o Estado de São Paulo ajudou na recuperação dos mananciais que abastecem a população. Eles registraram aumento em seus níveis de armazenamento e acumularam mais de 50 milímetros de chuva em um intervalo de um dia. O índice do Cantareira subiu de 11,6% para 11,9%. Entre ontem e esta quarta-feira (9), o Cantareira acumulou 45,8 milímetros de chuva, mais da metade (53%) da média histórica para todo o mês. O índice do Alto Tietê teve alta de 0,7 ponto percentual, passando de 13,1% para 13,8%. O sistema armazenou 57,3 milímetros de chuva, 70% da média histórica de setembro. O nível do Guarapiranga aumentou 3,5 pontos percentuais, subindo de 67,2% para 70,7%. O manancial recebeu 53,2 milímetros de água, o que corresponde a 68% da média de setembro. Os índices do Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro também registraram alta, subindo para 56,3%, 83,9% e 58,5%, respectivamente. Esses três sistemas acumularam 52,8 milímetros, 67 milímetros e 67,6 milímetros de chuva, nesta ordem. As informações são fornecidas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Com chuva forte, nível sobe em todos os mananciais da Grande SP - Luis Moura/WPP/Folhapress

Efeito esponja vence chuva e agrava crise hídrica em SP

O calor intenso, a vegetação seca e o efeito esponja provocado pelo solo sem umidade são hoje os principais "rivais" naturais da recuperação dos sistemas Cantareira e Alto Tietê, que estão à beira do colapso. Mesmo com um volume de chuvas próximo da média neste ano, os dois maiores mananciais que abastecem a Grande São Paulo têm recebido menos da metade da água esperada nas represas, quebrando recordes históricos. Levantamento feito pelo jornal "O Estado de São Paulo", com base em dados fornecidos pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, mostra que choveu no Cantareira entre janeiro e agosto uma média de 113,9 milímetros por mês, apenas 5% a menos do que o esperado: 119,9 milímetros mensais. Mas a vazão que de fato enche os reservatórios, seja pela chuva, pelo rio ou pela recarga do lençol freático, ficou 59% abaixo da média no período. Leia Mais

Efeito esponja vence chuva e agrava crise hídrica em SP - Cris Fraga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo

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