Filho de assassinada por suposto matador no RJ reconhece muro de casa na TV
Os filhos de uma das supostas vítimas de Sailson José das Graças, 26, que afirma ter cometido 43 assassinatos nos últimos nove anos, descobriram a identidade do assassino da mãe ao verem o muro de sua casa em uma reportagem da televisão. Segundo o telejornal "Bom Dia Rio", Marilene de Oliveira Silva de Brito trabalhava como caixa em uma padaria e morreu após ser esfaqueada em sua residência no dia 23 de janeiro no bairro de Santa Rita, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
João Roberto, filho de Marilene, foi com a família à DH (Divisão de Homicídios) da Baixada Fluminense nesta segunda-feira (15) para conversar com o delegado Pedro Medina. Em seus depoimentos, Saílson já havia citado a morte de uma mulher que trabalhava numa padaria no bairro de Santa Rita. Levado pelos policiais até a casa de Marilene, o suspeito reconheceu o local e disse ter escalado o muro da casa e a esfaqueado.
"Reconhecemos a casa da minha mãe na reportagem e decidimos vir à delegacia. A gente achava que tinha sido um crime passional. Chegamos a desconfiar de um ex-namorado dela, mas nunca acusamos ninguém", disse João Roberto ao "Bom Dia Rio".
Até o momento, a Polícia Civil disse ter indícios que confirmam que Saílson cometeu 11 crimes – sete homicídios e quatro tentativas de assassinato. Agentes da DH estão percorrendo os locais que ele apontou em seu depoimento em busca de provas que o liguem a outros crimes.
Saílson foi preso na última terça-feira (9) suspeito de ser o responsável pelo assassinato de uma mulher de 64 anos na Baixada Fluminense. Ele afirma ter matado 39 mulheres, um bebê e três homens. A morte e o assassinato de outras três vítimas já estavam sendo investigados pela DH. Segundo a polícia, ele teria atuado a mando da companheira, Cleusa Balbina, 42. As demais mulheres Saílson teria matado "por prazer", conforme afirmou ao ser "apresentado" à imprensa na delegacia na quinta-feira (11).
Ele já tinha quatro passagens pela polícia, mas nenhuma por assassinato: roubo e furto, em 2007; porte de arma, em 2010; e furto qualificado, em fevereiro deste ano.
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