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Ministro diz que custo-benefício ruim derrubou extensão do horário de verão

Do UOL, em São Paulo

19/02/2015 18h01

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que a prorrogação do horário de verão neste ano, que chegou a ser avaliada pelo governo por causa da falta de chuvas, que afeta as hidrelétricas, foi descartada por não ser vantajosa. "Chegamos à conclusão de que o custo-benefício não valia a pena. Portanto, não fomos adiante na ideia", explicou Braga.

O horário de verão terminará no próximo domingo (22). Segundo Braga, apesar de o horário de maior consumo de energia ocorrer no início da tarde, ainda vale a pena manter a mudança de horário no país.

“O horário de verão continua representando um descasamento na ponta de carga e uma economia de energia. No período, voltamos para as residências ainda com a luz do dia, o que gera uma economia energética para o país. Portanto, é válido o horário de verão”, avaliou.

O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luminosidade natural do dia, reduzindo o consumo de eletricidade no fim da tarde, quando ocorria o chamado pico de consumo. Recentemente, o pico tem sido registrado no início da tarde, principalmente por causa do aumento do uso de aparelhos de ar condicionado.

Segundo o ministro, os relatórios finais sobre a economia de energia no período devem ser concluídos semana que vem. Dados preliminares podem ser divulgados pelo governo amanhã (20).

No início do horário de verão deste ano, a estimativa do governo era uma economia de R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Na edição anterior, a economia chegou a R$ 405 milhões.