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Ponte cai e para abastecimento de água em 70% da Grande Aracaju

Ao todo, mais de 500 mil pessoas devem ficar desabastecidas - Divulgação/Companhia de Saneamento de Sergipe
Ao todo, mais de 500 mil pessoas devem ficar desabastecidas Imagem: Divulgação/Companhia de Saneamento de Sergipe

Carlos Madeiro

Do UOL, em Maceió

09/05/2015 18h31Atualizada em 09/05/2015 19h31

A queda de uma ponte sobre o rio Cotinguiba, no município de Laranjeiras, na região metropolitana de Aracaju, na tarde deste sábado (9), causou a ruptura de duas adutoras que fornecem água para região metropolitana da capital sergipana.

Segundo a Deso (Companhia de Saneamento de Sergipe), a ponte sustentava um trecho da adutora do São Francisco que é responsável por cerca de 70% do abastecimento da água na região metropolitana. Ao todo, mais de 500 mil pessoas devem ficar desabastecidas.

Segundo o governo do Estado, com a queda da ponte, quatro pessoas e alguns cavalos que circulavam pelo local ficaram feridos. A Defesa Civil afirmou que duas das vítimas tiveram ferimentos --uma com traumatismo craniano e outra com fratura no fêmur. As outras dias tiveram apenas escoriações. Muitos dos animais feridos morreram, mas o número exato não foi informado.

A ponte que desabou fica ao lado da BR-101, mas o tráfego de veículos não foi afetado. Ainda não há informações sobre o que teria motivado o acidente. O governo do Estado informou que está realizando os levantamentos necessários, mas não deu prazo para conclusão do problema.

A Deso informou que está mobilizada e estuda “maneiras de amenizar o impacto do desabastecimento com incidente ocorrido através dos 30% restante provenientes de outros mananciais como Poxim, Cabrita e Imbura”.

O informe da empresa ainda pede que a população economize água e não desperdice o material que está armazenado nas caixas d'água e reservatórios residenciais. Já em casos de emergência, a empresa pede que sejam informados pelo telefone 0800-079-0195. Segundo a Deso, será dada prioridade a creches, hospitais, asilos e entidades que prestam serviços essenciais.

O diretor-presidente da Deso, Carlos Fernandes de Melo Neto, disse que vai atuar junto ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura) para viabilizar a construção de uma adutora emergencial na ponte já existente.

Ele disse que o Estado já possui o material necessário para a realização das obras e que os caminhões da companhia estão sendo mobilizados para realizar o transporte. Porém, afirmou que não tem como prever prazo de duração das obras