Em clima de carnaval, Parada Gay toma ruas de São Paulo e critica Cunha
Em clima de Carnaval, milhares de participantes da 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de São Paulo tomaram a avenida Paulista e já começaram a descer a rua da Consolação em direção à Praça da República, no centro da cidade. O primeiro dos 19 trios elétricos que integram a Parada saiu pontualmente ao meio-dia deste domingo (7).
Durante o evento, participantes exibiram faixas com críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é evangélico e defende causas conservadoras, ao deputado federal Marco Feliciano, que já se declarou contrário a união homoafetiva, e ao pastor Silas Malafaia, líder do ministério Vitória em Cristo, que recentemente "conclamou" a população evangélica a boicotar marca de cosméticos O Boticário - que lançou uma campanha de dia dos namorados mostrando casais gays presenteando seus pares. Os ativistas também fizeram cobranças a Alckmin e Haddad durante a Parada Gay.
Alguns grupos religiosos também participam do evento em apoio aos participantes e contra a homofobia.
Quando o desfile dos trios começou, o tempo estava nublado. Por volta das 13h, o sol reapareceu, para a alegria dos participantes.
Este ano, o tema da Parada é "Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim: Respeite-me". O lema foi inspirado na personagem "Gabriela", criada pelo escritor brasileiro Jorge Amado. O evento está programado para ocorrer até as 21h.
Procurada pela reportagem, a Polícia Militar de São Paulo informou que, até as 11h30, antes do início oficial da Parada, o número estimado de participantes era de 1.500 pessoas.
Você foi à Parada Gay? Mande sua foto ou o seu vídeo para nosso WhatsApp (11) 97500 1925.
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