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Brasileira que teve mala trocada celebra prisões: 'Que nunca mais aconteça'

A brasileira Kátyna Baía, uma das mulheres que ficou presa por 38 dias na Alemanha após ter as malas trocadas por outras com drogas, comemorou as prisões de integrantes da quadrilha que fazia esse esquema para traficar entorpecentes para o exterior.

O que aconteceu?

Kátyna afirmou que as prisões são "uma conquista de toda a nação brasileira". "Hoje, Jeanne e eu vamos esquecer nossas dores físicas e emocionais para comemorar", disse a empresária.

Ela também agradeceu à PF pelos trabalhos de investigação do grupo criminoso. "Que esse trabalho sirva de exemplo também para a companhia aérea, para que ela também coloque pessoas que possam acompanhar essas bagagens que são despachadas, pois nós pagamos caro pelo serviço de despachar bagagens", afirmou.

Operação da PF prendeu 16 suspeitos

A PF prendeu hoje 16 suspeitos de participarem do grupo que trocava etiquetas de malas de passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos para envio de drogas ao exterior.

Ao todo, a corporação tentou cumprir mandados de prisão contra 18 pessoas, mas duas delas seguem foragidas. Essa dupla era alvo de mandados de prisão temporária.

A PF informou também que os 27 mandados de busca e apreensão foram todos cumpridos. Os alvos foram nas cidades de Guarulhos e São Paulo.

Entre os presos estão os executores de três casos de tráfico internacional de drogas envolvendo troca de etiquetas. Também foram detidos mandantes dos crimes, responsáveis pelo envio de mais de 120 quilos de cocaína para a Europa, além de "inúmeros outros eventos de tráfico internacional através do Aeroporto Internacional de Guarulhos".

Relembre o caso

Jeanne Paolini e Kátyna Baía foram presas em uma escala em Frankfurt no dia 5 de março. A detenção ocorreu após as duas terem as etiquetas das bagagens trocadas no aeroporto de Guarulhos. As malas que viajaram para a Alemanha tinham cocaína dentro e foram apreendidas pela polícia.

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Por meio das imagens de câmeras de segurança, o delegado da Polícia Federal de Goiás Bruno Gama disse que foi possível identificar a atuação de uma organização criminosa na troca das etiquetas.

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