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Sete vezes em que Obama dominou as manchetes na viagem à África

Do UOL, em São Paulo

29/07/2015 06h00

Já era esperado que a visita de Barack Obama à África e ao Quênia, país de seu pai, protagonizasse o noticiário mundial no início desta semana. Mas o presidente norte-americano contribuiu bastante para isso, usando do carisma e das frases fortes para potencializar o alcance. Veja sete vezes em que ele ‘bombou’ durante a viagem:

Obama 'bomba' na viagem ao Quênia

  • Reprodução/YouTube

    Dançou, viralizou

    Obama não hesitou em arriscar a dança lipala, tradicional ritmo africano, durante um jantar no sábado (25) com o presidente queniano, Uhuru Kenyatta. Ao lado do líder e da primeira-dama Margareth Kenyatta --além da conselheira de segurança nacional americana, Susan Rice--, Obama deu seus passinhos laterais e mostrou um gingado que pouco tempo depois já estava bombando no YouTube. Leia mais

  • Saul Loeb/AFP

    Pregando contra homofobia em país onde ser gay dá cadeia

    Em um momento bem menos descontraído, Obama não se intimidou ao discursar ao lado de Kenyatta, que preside um país onde ter relações homossexuais pode render até 14 anos de prisão, e criticar essa discriminação. "Nenhum país deve discriminar os cidadãos por causa de sua orientação sexual. Se alguém respeita a lei, faz tudo o que um bom cidadão deve fazer e não causa danos a ninguém, a ideia de que vá ser maltratado porque é diferente é simplesmente errada. Discriminar uma pessoa por causa de quem ama é errado, e ponto final", disparou. Kenyatta rebateu, comentando que o Quênia e os EUA compartilham de vários objetivos e valores, mas não em todos os temas. Leia mais

  • Jonathan Ernst/Reuters

    Críticas dos republicanos? 'Ridículo, se não fosse triste'

    Na mira de candidatos presidenciais republicanos como Mike Huckabee e Ted Cruz, que o criticaram duramente por causa do pacto nuclear com o Irã, Obama não poupou os rivais ao responder aos ataques na segunda-feira (27). "Acredito que os comentários particulares do senhor Huckabee [disse que Obama estava basicamente levando os israelenses "à porta do forno"] são parte de uma pauta geral, que poderíamos considerar ridícula se não fosse tão triste. Estes são líderes do Partido Republicano. E o que historicamente tornou os Estados Unidos grande, no tocante à política externa, foi um reconhecimento que estes assuntos de guerra e paz são tão sérios, com consequências tão graves, que não podemos jogar com eles assim." Sobrou para Donald Trump também. Leia mais

  • Saul Loeb/AFP

    Acordo com o Irã? É bom porque é bom

    No mesmo dia, Obama falou também sobre o acordo com o Irã, e o avaliou em poucas palavras: "existe uma razão para 99% do mundo achar que é um bom acordo - porque é um bom acordo", resumiu, em entrevista na Etiópia. "A boa notícia é que ainda não ouvi um argumento factual no outro lado que mantenha-se ao escrutínio", acrescentou. Segundo ele, a maioria dos cientistas nucleares e especialistas em não proliferação do mundo apoiou o acordo de 14 de julho, indicando que era a melhor maneira de impedir o Irã de obter armas nucleares. Leia mais

  • Saul Loeb/AFP

    'Se pudesse concorrer à Presidência de novo, estaria no páreo'

    Na Etiópia, na terça-feira (28), Obama disparou contra Pierre Nkurunziza, presidente do Burundi, que foi reeleito para um terceiro mandato descumprindo o limite constitucional do país. "Não entendo por que alguém quer ficar tanto tempo, especialmente quando ganhou tanto dinheiro", questionou o presidente, que também fez um paralelo --e um marketing-- de si mesmo. "Francamente, não entendo isto. Estou em meu segundo mandato. Adoro meu trabalho mas, sob a Constituição, não posso voltar a me candidatar. E acredito que poderia ganhar." Leia mais

  • Saul Loeb/AFP

    Encontro com o clã Obama

    Não rolou a viagem a Kogelo (vilarejo de seus familiares), como queria Mama Sarah, terceira mulher de seu avô e a quem Obama chama carinhosamente de avó. Mas ela e outros parentes deixaram o local e viajaram a Nairóbi para ver o parente famoso no jantar que recebeu o presidente norte-americano no Quênia na sexta-feira (24). Vestindo terno e gravata, ele conversou amigavelmente com a grande família, sentada em longas mesas em um restaurante dentro do hotel onde estava hospedado. Leia mais

  • Saul Loeb/AFP

    Saudação aos ancestrais

    Além de visitar a família Obama no Quênia, o presidente também dedicou um tempo de sua visita a um ancestral ainda mais antigo: "Lucy", o esqueleto parcial de um hominídeo que viveu há 3,2 milhões de anos, descoberto na Etiópia. "Isso é maravilhoso", disse o presidente sobre os ossos, que foram levados especialmente para ele de um museu para o Palácio Nacional, onde participava de um jantar oficial na segunda. "Honramos a Etiópia como o berço da humanidade", saudou. Leia mais