Muçulmanos cobram inclusão em lei que proíbe igrejas de casar gays no Reino Unido
Muçulmanos britânicos estão questionando um projeto de lei proposto pelo governo do Reino Unido que permite casamentos homossexuais, mas proíbe a Igreja da Inglaterra e a Igreja do País de Gales de abençoar a união de casais do mesmo sexo. Os muçulmanos querem o direito de ter uma exceção similar à das duas igrejas.
O Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha (MCB), que tem mais de 500 mesquitas afiliadas, instituições de caridade e escolas, disse nesta terça-feira (18) que estava "chocado" pela proposta do projeto.
O secretário-geral do conselho, Murad Farooq, disse que faria uma reunião com a secretária de Cultura do governo do Reino Unido, Maria Miller, para expressar sua oposição ao projeto de lei entre os muçulmanos.
"Ninguém em sã consciência deve aceitar tal lei discriminatória", disse Murad. "Ele deve ser alterado para dar a mesma isenção para todas as religiões."
O projeto, apresentado pela secretária de Cultura ao Parlamento na semana passada, não obriga a igreja ou outra religião a apoiar o casamento gay ou celebrar as uniões entre casais do mesmo sexo em seus templos.
"É 100% claro que, se qualquer igreja, sinagoga ou mesquita não quiser realizar um casamento gay, não será forçada a fazê-lo", disse Miller.
Do mesmo modo, o novo projeto não permite que a Igreja da Inglaterra e a Igreja do País de Gales possam optar por realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Atualmente, o Reino Unido tem mais de 100 mil casais gays em união civil, aprovada em dezembro de 2005.
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