Itamaraty confirma morte de três brasileiras em acidente de balão na Turquia

O Itamaraty confirmou no final da tarde desta segunda-feira (20) que três turistas brasileiras morreram em um acidente de balão na Capadócia, região central da Turquia. Outros oito brasileiros se feriram no acidente. Os nomes das vítimas não foram divulgados.

O choque entre dois balões ocorreu por volta das 6h (meia-noite em Brasília), na cidade de Göreme. Um dos balões, que tinha 25 pessoas a bordo, caiu de uma altura de 300 metros após ser rompido durante um choque com o cesto de outro balão. O condutor teria conseguido controlar o balão até uma altura de 50 metros do chão, quando teria caído de forma descontrolada.

O governador da província de Neveshir, Abdurrahman Savas, disse à agência de notícias AFP que as vítimas integravam um grupo de turistas idosos, a maioria da América do Sul.

Funcionários da embaixada do Brasil em Ancara estão no local prestando apoio aos turistas. O ministro do Turismo da Turquia também informou que está investigando o acidente. Segundo o Itamaraty, o estado de saúde dos brasileiros varia entre médio e grave.

O setor dos balões turísticos cresceu muito nos últimos anos na Turquia, principalmente na Capadócia. Um turista norte-americano afirmou que o acidente ocorreu cerca de 45 minutos depois que mais de cem balões decolaram.

De acordo com o presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), Marco Ferraz --que afirma que o número de turistas brasileiros na Turquia cresceu nos últimos tempos, estimulado pela novela "Salve Jorge"--, os balões decolam todos de uma vez devido às condições meteorológicas.

"Como os balões não têm motor e precisam do vento, os voos acontecem quando há condições meteorológicas propícias. Então todas as operadoras de balão fazem seus passeios ao mesmo tempo. Não é comum, foi uma fatalidade", disse Ferraz..

Balão caiu no Egito em fevereiro

Em fevereiro, 18 turistas estrangeiros morreram na queda de um balão de ar quente nas proximidades da cidade de Luxor, a cerca de 500 km de Cairo (Egito). Duas pessoas sobreviveram, entre elas o piloto, que é egípcio.