Exército sequestrou Mursi, acusa família do presidente deposto do Egito
Familiares do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, afirmam que o Exército do país sequestrou o político. A filha de Mursi, Shaimma, fez a acusação nesta segunda-feira (22), em entrevista a jornalistas no Cairo.
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"Ainda não sabemos onde meu pai está", afirmou um filho do presidente deposto, Osama Mursi, à agência de notícias "RT". "Os líderes deste golpe de Estado são criminosos de guerra. Eles detiveram sem acusação alguma o presidente eleito de acordo com a lei."
Os filhos de Mursi se dizem preocupado com a segurança do pai, e receosos pela vida dele.
A última aparição pública do presidente deposto do Egito foi no dia 3 de julho, véspera do golpe de Estado que o retirou do poder.
Desde que foi deposto, Mursi é mantido detido em um local não revelado. Vários países, entre eles os EUA e a Alemanha, exigiram sua libertação.
As autoridades do governo têm dito que ele está seguro e isolado para sua própria proteção.
O presidente deposto foi interrogado no dia 14 de julho pela justiça sobre as circunstâncias de sua fuga da prisão em 2011 durante a revolução, segundo fontes judiciais.
Família promete ir à Justiça
A família de Mursi promete ingressar com ações na Justiça nacional e internacional contra o chefe do Exército, o general Abdel Fatah al-Sissi, por sequestro.
"Estamos iniciando ações legais local e internacionalmente contra Abdel Fatah al-Sissi, chefe do sangrento golpe de Estado militar, e seu grupo golpista", disse Shaimma. "Ele e seu grupo são totalmente responsáveis pela saúde e integridade do presidente", acrescentou.
A filha não disse se a família está em contato com o presidente deposto.
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