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Só em 2 meses de 2014, Dilma recebeu o triplo de chefes de Estado que em 2013

Do UOL, em Brasília

01/08/2014 12h00Atualizada em 11/08/2014 18h42

Em apenas dois meses de 2014, a presidente Dilma Rousseff recebeu em território nacional mais visitas de chefes de Estado e de governo do que em todo o ano de 2013. Desde a abertura da Copa, no último dia 12 de junho, até hoje, com a visita do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, já são 28 lideranças estrangeiras a se encontrar com Dilma no Brasil. Em 2013, vieram ao país 10 mandatários.

Juntos, a Copa do Mundo e a cúpula dos Brics trouxeram ao país 27 chefes de Estado ou de governo, de acordo com levantamento feito pelo UOL. O total do ano chega a 29 com Abe e Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, primeiro-ministro e vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos, que esteve no país em abril.

Apenas a final da Copa do Mundo, no último dia 13 de julho, levou ao Maracanã 11 líderes mundiais, incluindo nomes controversos, como o presidente russo, Vladimir Putin, e o do Congo, Denis Sassou-Nguesso. Na abertura do evento, em São Paulo, Dilma almoçou com outras 10 autoridades mundiais.

O rei Philippe e a rainha Mathilde da Bélgica, além do premiê belga Elio di Rupo, assistiram a Bélgica x Rússia, no Rio de Janeiro, mas não chegaram a se encontrar com a presidente brasileira.

Abe está em viagem à América Latina e Caribe para visitar cinco países, entre eles o Brasil, onde deve assinar um empréstimo de US$ 500 milhões de um banco japonês à Petrobras.

O UOL pediu a confirmação da lista oficial dos chefes de Estado que estiveram no país ao Palácio do Planalto e ao Ministério das Relações Exteriores, mas não obteve resposta. Nenhum dos dois órgãos publicou a relação completa dos mandatários presentes à abertura e ao encerramento da Copa –o levantamento sobre esses eventos foi feito com base na cobertura da imprensa.

Jornada e Copa das Confederações

Em 2013, o país já havia sediado a Copa das Confederações, vencida pelo Brasil, e a Jornada Mundial da Juventude. No entanto, os dois eventos atraíram bem menos autoridades mundiais do que os eventos de 2014.

Na Copa das Confederações, Dilma foi à cerimônia de abertura, em Brasília, acompanhada apenas de integrantes da Fifa e governantes brasileiros, e não recebeu outros líderes do globo. Após ser vaiada, a presidente cancelou sua participação na final do torneio.

Já na Jornada Mundial da Juventude, em julho de 2013, vieram ao Brasil, além do papa Francisco, chefe de Estado do Vaticano, os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; da Bolívia, Evo Morales; e do Suriname; Desiré Bouterse.

Ainda no ano passado, também estiveram em solo brasileiro o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, em fevereiro, e o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, em março.

Em maio, Dilma recebeu o presidente do Egito, Mohamed Mursi, e os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Alemanha, Joachim Gauck.

Apesar de só ter vindo ao Brasil em 2011, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou seu vice, Joe Biden, duas vezes ao Brasil desde o ano passado. Biden veio ao país em maio do ano passado e em junho deste ano. O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, também teve agenda oficial com Dilma em agosto do ano passado, antes da eclosão do escândalo de espionagem.

Ao final de 2013, Dilma também recebeu em Brasília o presidente Francês, François Hollande.