Homem decapitado na França pode ser chefe de suspeito preso
O homem decapitado nesta sexta-feira (26) em um atentado terrorista em uma fábrica de gás foi identificado como um empresário de Lyon, centro-leste da França, e pode ser o empregador do principal suspeito pelo atentado, Yassin Salhi, de 35 anos.
Além da vítima fatal, o atentado deixou outros dois feridos em uma explosão após a colisão de um veículo contra um depósito de gás e acetona.
O atentado aconteceu por volta das 9h30 desta sexta, quando um veículo utiliário entrou nas instalações da fábrica Air Products e provocou a explosão. De acordo com os primeiros elementos da investigação, a empresa de transporte deste homem possuía uma autorização para entrar.
Fora da empresa, foi encontrada uma bandeira com inscrições em árabe, que ainda estão sendo traduzidas, segundo pronunciamentos do governo. Pendurada no portão, estava uma cabeça também com inscrições árabes. O corpo decapitado foi localizado nas imediações, mas não se sabe se a vítima foi morta ali ou se o cadáver foi levado até o local.
Até o momento, quatro pessoas estão em custódia da polícia: Yassin Salhi, 35, o principal suspeito pelo ataque, sua esposa, sua irmã e uma quarta pessoa que teria relação com uma organização terrorista.
Atentado terrorista
As autoridades francesas afirmaram, logo após o incidente, que o caso era de terrorismo e que as investigações estavam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, afirmou que o homem detido no local não tem antecedentes criminais, mas já havia sido fichado por radicalização em 2006, segundo informa a rede BFMTV. Yassin Salhi havia sido fichado em 2006 por 'radicalismo', mas que não possuía antecedentes criminais nem ligações conhecidas com atos terroristas. Salhi foi observado pelos serviços de inteligência da França entre 2006 e 2008, mas essa recomendação não foi renovada após este período.
De acordo com Bernard Cazeneuve, ministro do Interior da França, outros detalhes estão sendo investigados para que se possa chegar ao perfil exato do homem e se houve participação de mais pessoas.
(Com agências internacionais)
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