Estado Islâmico diz que matou reféns da Noruega e China
Os radicais do grupo Estado Islâmico anunciaram nesta quarta-feira (18), de acordo com agências de notícias internacionais, que foram mortos dois reféns, um da Noruega e outro da China, após o pedido de resgate em troca de sua libertação, há dois meses.
A informação teria sido divulgada na última edição em inglês da revista que o EI publica, com fotos dos corpos das duas vítimas.
Na legenda das imagens, a frase: “Executados após terem sido abandonados por nações e organizações kafir”. O termo em árabe 'kafir' quer dizer infiel.
Em uma edição anterior de sua revista, o Estado Islâmico teria afirmado que os reféns, dois homens, estavam "à venda", segundo as agências. Eles seriam: Ole Johan Grimsgaard Ofstad, 48, e Fan Jinghui, 50, eram mantidos em cativeiro em algum local dominado pelos radicais na Síria.
Ofstad tinha graduação em Ciências Políticas, e suspeita-se que tenha sido sequestrado no começo de 2015, pois sua última mensagem no Facebook data de 24 de janeiro. "Estou em Idlib, Síria. Vou a Hama amanhã", ele escreveu. A partir de então, seus familiares não tiveram mais informações dele.
Jinghui era um consultor que trabalhava como freelancer, mas não há muita informação sobre seu caso. O governo chinês não confirmou sua identidade e a embaixada chinesa em Bagdá (Iraque) afirmou que não foi comunicada do desaparecimento.
Segundo o portal Site, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, a revista Dabiq também publicou um texto atribuído ao refém britânico John Cantlie. O EI não executou o inglês porque, de acordo com eles, Cantlie se converteu ao islamismo pregado pelos extremistas. (com agências internacionais de notícias)
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