Conteúdo publicado há 7 meses

Israel afirma ter achado armas em hospital; 'Nada a esconder', diz Gaza

As Forças de Defesa de Israel anunciaram que tropas terrestres invadiram o Hospital Al-Shifa, maior unidade de saúde de Gaza, onde o Hamas é acusado de manter túneis e um centro de comando.

O que aconteceu

As tropas das Forças de Defesa de Israel afirmaram que armas do Hamas foram encontradas durante a invasão do Hospital Al-Shifa. Para os militares, os itens localizados indicam a presença do grupo extremista nas dependências do complexo médico.

Não há indicação dos cerca de 240 reféns, mas Israel acredita que a operação pode trazer informações.

Ao menos cinco membros do Hamas foram mortos por soldados de Israel em tiroteio fora do hospital. O exército israelense disse ainda que não houve "atrito" entre as tropas com os pacientes e a equipe médica durante a operação ainda em andamento, de acordo com o Times Of Israel.

Ministério da Saúde de Gaza defende neutralidade de Al-Shifa

O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf Al-Qudra, disse não ter nada a esconder. "Há apenas médicos, pacientes e pessoas deslocadas dentro do Hospital Al-Shifa", declarou ao canal Al Jazeera.

Cerca de 650 pacientes permanecem no hospital. Entre 5.000 e 7.000 civis desabrigados também estão presos dentro das dependências do complexo sob fogo constante de atiradores e drones israelenses, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Forças israelenses revisitam o porão de Al-Shifa

O médico Munir Al-Bursh, diretor-geral dos hospitais na Faixa de Gaza, disse, em entrevista à Al Jazeera, que as forças israelenses revistaram o porão do Hospital Al-Shifa.

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Forças israelenses também entraram nos edifícios cirúrgicos e de emergência. A fala foi feita diretor-geral dos hospitais na Faixa de Gaza, Munir Al-Bursh.

"Nem uma única bala foi disparada de dentro do hospital durante o ataque ao complexo pelas forças de ocupação", disse Al-Bursh à Al Jazeera.

A operação das Forças de Defesa do Exército israelense inclui equipes médicas e falantes de árabe, que passaram por treinamento específico para se preparar para esse ambiente complexo e sensível, com a intenção de que nenhum dano seja causado aos civis.
Forças de Defesa de Israel, em nota

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