Rio+20: navio do Greenpeace é cercado pelo lixo da Baía de Guanabara
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Ancorado no píer da Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro, o navio mais sustentável do Greenpeace está cercado de lixo e esgoto da Baía de Guanabara por todos os lados. O Rainbow Warrior (guerreiro do arco-íris, na sigla em inglês) fica bem ao lado de uma das saídas de resíduos do porto.
O local que passa por uma grande obra de revitalização e costuma sediar grandes shows e eventos é uma das sedes da Rio+20. A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável ocorre até o dia 22 de junho, no Rio de Janeiro.
Barcos tentam retirar o lixo
As embarcações do programa Ecoboat, criado para a retirada de resíduos sólidos da baía, tentavam retirar o excesso de lixo que rondava a embarcação do Greenpeace. Porém, sem sucesso.
A Baía de Guanabara sofre a décadas com o despejo de esgoto não tratado. A praia de Botafogo, umas das mais próximas do local do vazamento, encontra-se imprópria para o banho de mar, segundo dados do Instituo Estadual de Ambiente (Inea).
O Inea, que fiscaliza os resíduos joagdos na Baía de Guanabara, afirmou que vai vistoriar o local e que poderá multar os responsáveis.
Polícia Federal "vigia" o Greenpeace
Agentes da Polícia Federal circulavam com jet-skis e embarcações ao redor do navio do Greenpeace. Mesmo com uma programação voltada para a educação ambiental e divulgação de resultados e sem nenhuma manifestação sendo organizada, a sensação dos visitantes da embarcação é a de quem está sendo monitorado.
Navio sustentável
O Rainbow Warrior possui as mais avançadas tecnologias sustentáveis, como motor elétrico e a maior utilização de velas, para diminuir o uso do diesel, por exemplo.
Feito exclusivamente para o uso do Greenpeace, a embarcação possui até mesmo um heliponto e custou 20 milhões de euros. O navio estará aberto para a visitação do público neste fim de semana.
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