Conhece os felídeos brasileiros? Zoo de Gramado tem oito espécies
Os felídeos são mamíferos carnívoros, como a onça e a jaguatirica. Você já teve a oportunidade de ver algum de perto? É possível observar as oito espécies de felídeos neotropicais que vivem no Brasil no Gramadozoo, um zoológico localizado em Gramado, no Rio Grande do Sul.
Um dos animais do espaço é o filhote de gato-palheiro (Leopardus colocolo) que foi resgatado pelo Ibama na região de Dom Pedrito e está em período de quarentena no hospital veterinário do parque. “Ele está em observação no hospital veterinário, mas seu quadro de saúde é bom. Passou por exames e deve ser levado para a área de exposição em breve”, afirma o veterinário Renan Stadler, responsável técnico do local.
Outras espécies de felídeos brasileiros mais conhecidos são a onça-pintada e preta (Panthera onca), a puma, onça-parda ou suçuarana (Puma concolor) e a jaguatirica (Leopardus pardalis). No espaço também é possível conhecer o gato-maracajá (Leopardus wiedii), o gato-mourisco (Puma yagouaroundi), o gato-do-mato-grande (Leopardus geoffroyi) e o gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus).
O parque projeta a construção de um inédito santuário de felinos. Além de preservação, o zoológico pretende utilizar o santuário como espaço de conscientização e educação ambiental.
Proteção contra o frio
Devido ao clima frio da região, o zoológico preparou um ambiente adaptado para os animais. Além de sistemas de aquecimento, o espaço conta com tocas térmicas, solário e enriquecimento ambiental com galhos e folhas.
O espaço abriga quatro animais que foram vítimas do tráfico: um casal de gatos-do-mato-pequeno, um filhote de gato-mourisco e uma fêmea de gato-palheiro – a primeira em exposição no Rio Grande do Sul.
De acordo com Stadler, os felinos participam do programa de atividades ocupacionais desenvolvido para garantir o bem-estar animal em cativeiro. "São ações que evitam o estresse dos animais. Além de ficarem ocupados, eles fazem exercícios que ajudam a combater o frio", explica.
O veterinário observa que os quatro animais são provenientes de apreensões. Segundo o veterinário, os felinos não podem ser reintroduzidos na natureza em função do contato humano. Ele alerta que o resgate irregular coloca em risco a sobrevivência dos filhotes. "São animais que foram retirados irregularmente da natureza e que não podem mais ser postos em liberdade. Não conseguiriam sobreviver sozinhos em vida livre", diz.
Conforme Stadler, o gato-palheiro é uma espécie que está extremamente ameaçada de extinção. "Pouco se conhece ou se sabe sobre a biologia do animal. No zoo, vamos trabalhar para salvar a espécie. Pretendemos reproduzir em cativeiro", diz.
Já o filhote de gato-mourisco, apresentava sinais de má alimentação. O animal foi apreendido em barreira policial e tratado por uma equipe de veterinários do Grupo de Estudos de Animais Silvestres da Universidade de Passo Fundo (GEAS/UPF) até chegar ao zoo.
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