Denunciados por corrupção, prefeito de Nova Friburgo (RJ) e dois secretários são afastados
A Justiça Federal confirmou nesta segunda-feira (7) o afastamento em caráter preventivo do prefeito em exercício de Nova Friburgo, Dermeval Barbosa Moreira Neto, investigado por conta de denúncias de corrupção na gestão da cidade da região serrana do Rio de Janeiro. O magistrado que assinou a decisão também autorizou a quebra de sigilo bancário e de gastos com cartões de crédito do prefeito, assim como o bloqueio de seus bens.
Definida a pedido do Ministério Público Federal, a punição também será aplicada para outros dois investigados no caso: o secretário de governo, José Ricardo Carvalho de Lima, e o responsável pela pasta da Educação, Marcelo Verly de Lemos. Segundo o MPF, as atividades ilícitas dos três geraram um prejuízo de mais de R$ 300 mil aos cofres públicos do município.
De acordo com a Justiça Federal, o afastamento do prefeito e dos secretários é "uma medida fundamental para evitar irregularidades durante o processo de apuração e garantir que nenhuma prova desapareça repentinamente". Dois empresários supostamente envolvidos no esquema também foram punidos com bloqueio de bens e quebra de sigilo bancário.
As contas da Prefeitura de Nova Friburgo estão sendo investigadas há mais de três meses pelo Ministério Público Federal, que já encontrou indícios de desvio de dinheiro público --em agosto, o governo federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) suspenderam o repasse de verbas para a reconstrução da cidade em função das denúncias. No começo do ano, Nova Friburgo foi uma das sete cidades da região serrana devastadas pelas chuvas.
Além do desvio de verba pública, os réus são acusados de pagamento por serviços não executados, superfaturamento, fraude na contratação da empresa Cheinara Dedetilar de Imunização, além de ilegalidades em dispensas de licitação.
A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de Nova Friburgo, mas nenhuma resposta foi enviada até o fechamento desta reportagem.
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