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Contador de Carlos Cachoeira se entrega à Polícia Federal e é preso em Anápolis (GO)

Cachoeira passa Réveillon 2013 em praia da Bahia, junto com mulher, Andressa Mendonça (de costas) - Reprodução UOL
Cachoeira passa Réveillon 2013 em praia da Bahia, junto com mulher, Andressa Mendonça (de costas) Imagem: Reprodução UOL

Lourdes Souza

Do UOL, em Goiânia

14/01/2013 15h03

Foragido desde 29 de fevereiro do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), Geovani Pereira da Silva se apresentou na manhã desta segunda-feira (14), em Anápolis (55 km de Goiânia).

Apontado pelas investigações como contador do esquema de Carlos Cachoeira, ele esteve na sede da PF na companhia do advogado Calisto Abdala Neto. Assim que se apresentou ao delegado Angelino Alves, Silva foi preso em Anápolis. A PF aguarda autorização judicial para encaminhá-lo ao presídio da cidade.

Incluído na lista dos mais procurados pela PF, ele não falou nada durante a apresentação.  Na sentença proferida pelo juiz Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal de Goiânia, Silva foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção e formação de quadrilha.

A decisão, que avaliou as investigações da Operação Monte Carlo, saiu no dia 7 de dezembro do ano passado. O advogado de Silva afirma que entrará com pedido de habeas corpus para que o cliente se defenda em liberdade.

Como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste, Carlos Cachoeira foi condenado a 39 anos e oito meses de prisão.

Também foram condenados Lenine Araújo de Souza, primo de Cachoeira e apontado como gerente e contador da organização criminosa, que pegou 24 anos e quatro meses de prisão. Ex-vereador em Goiânia, Wladmir Garcêz foi condenado a sete anos. Ele seria o braço político do esquema.

O sargento do Exército e araponga do grupo, Idalberto Matias, o Dadá, pegou 19 anos e 3 meses; José Olímpio de Queiroga Neto, operador do esquema de jogos, 23 anos e 4 meses; Raimundo Washington de Sousa Queiroga, também operador de jogos, 12 anos e 8 meses; e Gleyb Ferreira da Cruz, interlocutor com autoridades policiais, 7 anos e 8 meses. Os condenados podem recorrer.