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É cedo para definir alianças de 2014, diz presidente do PPS

O senador do PSDB por Minas Gerais Aécio Neves (à esq.) e o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire, em evento em Brasília - Andre Borges/FolhaPress
O senador do PSDB por Minas Gerais Aécio Neves (à esq.) e o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire, em evento em Brasília Imagem: Andre Borges/FolhaPress

Fernanda Calgaro

Do UOL, em Brasília

11/04/2013 16h56Atualizada em 11/04/2013 17h21

O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP) afirmou nesta quinta-feira (11) que é “cedo” para o seu partido definir as alianças para as eleições de 2014.

Segundo ele, os socialistas ainda estudam qual candidato irão apoiar, incluindo o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), caso se candidate, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a ex-ministra Marina Silva (Rede Sustentabilidade). Os três foram convidados pelo PPS para participar de uma conferência do partido que ocorre na Câmara dos Deputados, em Brasília, até sábado. Porém, apenas Aécio compareceu.

“O PPS está, evidentemente, analisando, porque o cenário ainda não é muito definido. Nós temos que aguardar, embora tenhamos no Brasil antecipado o processo sucessório, mas ainda é muito cedo”, disse após a abertura de uma conferência do seu partido na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Ele negou que, embora o senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB, tenha discursado no encontro, o seu partido tenha fechado com os tucanos. Freire disse que não está descartado o apoio a Campos ou a Marina.

“(Campos) É um dos prováveis candidatos a serem analisados se vier a ser candidato, porque a gente não pode afirmar já que ele ainda não se afigura como candidato. Mas, evidentemente, por algumas de suas declarações e pela sua história, é alguém que o partido vai analisar, sem nenhuma dúvida. Como vai analisar pela sua história o Aécio Neves. E, imaginando a Rede da Sustentabilidade da Marina como uma dessas alternativas, o PPS está aberto a discutir qualquer uma das alternativas de oposição.”

“Não sabemos como irão se posicionar as forças políticas”, disse, acrescentando logo em seguida que o partido estará do lado da oposição ao governo Dilma Rousseff. 

Sobre a hipótese de o ex-governador José Serra deixar o PSDB em direção ao PPS, Freire disse que se trata de “pura especulação”, “até porque ele ainda não decidiu”.

No encontro, a secretária nacional do PMN, Telma Ribeiro, fez um breve discurso em que afirmou que seu partido só aceita discutir a fusão do seu partido com PPS se a nova legenda lançar candidato próprio e que este teria que ser o PPS.