Cardozo diz que crítica de Campos sobre segurança tem 'razões eleitoreiras'
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, atribuiu nesta quarta-feira (4) a “razões eleitoreiras” as críticas do pré-candidato a Presidência pelo PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que chamou o governo federal de omisso na área da segurança.
Para Cardozo, o ataque à gestão da petista Dilma Rousseff, adversária de Campos nas urnas, é “injusto” e não por “convicção”.
“[É] Uma crítica injusta, acho que mais por razões eleitorais que por convicção porque ele sabe que não foi assim que aconteceu, inclusive quando ele era governador”, disse o ministro ao deixar uma audiência pública na Câmara.
O ministro lembrou que, na época da greve da Polícia Civil pernambucana, a União enviou tropas das Forças Armadas para reforçar a segurança no Estado e que ele próprio também foi recebido por Campos em outros momentos.
“[É] Uma crítica injusta do candidato, porque ele próprio me recebeu várias vezes quando era governador para discutir o programa de segurança, nós apoiamos. Recentemente tivemos uma greve no Estado de Pernambuco e nós estivemos lá, com as Forças Armadas”, observou Cardozo.
As críticas ao governo federal foram feitas por Campos ontem durante uma visita a um centro cultural na favela de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, ainda sob o domínio do tráfico de drogas.
Ao lado da ex-senadora Marina Silva, vice na sua chapa, o ex-governador disse que Dilma não repassa recursos e “corre” do tema.
“O governo federal corre deste tema de segurança, se omite. Não coloca recursos, não discute um pacto federativo para fortalecer um sistema nacional de defesa social e segurança pública”, afirmou.
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