Doria anuncia apoio de mais dois partidos para disputar a Prefeitura de SP
O empresário João Doria Jr., pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, anunciou, nesta sexta-feira (17), que terá o apoio de PHS e PMB na eleição municipal deste ano.
Os dois partidos chegaram a anunciar que teriam candidaturas próprias no pleito. O PHS falou na pré-candidatura do vereador paulistano Laércio Benko e o PMB, na ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu.
Além dos dois partidos, o tucano também fará coligação com PSB. A aliança com o partido do vice-governador de São Paulo, Márcio França, foi anunciado na última segunda-feira (13).
No evento do início da semana, Doria citou Eduardo Campos, morto em agosto de 2014, lembrando da frase que o então candidato à Presidência pelo PSB disse na véspera do acidente aéreo que o matou: "não vamos desistir do Brasil". "Essa é uma coligação para o bem de São Paulo e para o bem do Brasil", disse Doria.
Com os apoios, o tucano ganha mais tempo no horário eleitoral no rádio e na televisão. Há a expectativa que Democratas e PPS também se juntem ao empresário.
Tendo como slogan o termo “#acelerasp”, Doria tem prometido rever ações da gestão do atual prefeito Fernando Haddad (PT), que tenta a reeleição. Uma das promessas do empresário é retroceder na redução de velocidade máxima das marginais.
Doria também defende a privatização do estádio do Pacaembu e do autódromo de Interlagos, além de propor descentralizar a gestão das subprefeituras.
Turbulências internas
Para a escolha do candidato tucano à prefeitura paulistana, o partido rachou. O governador paulista, Geraldo Alckmin, apadrinhou a candidatura do empresário, que nunca disputou eleições majoritárias. Outros nomes importantes do PSDB, porém, como os senadores José Serra e Aloysio Nunes e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, apoiaram a indicação do vereador Andrea Matarazzo.
O vereador e aliados chegaram a mover ações no PSDB e na Justiça contra a conduta de Doria nas prévias, acusando o empresário de compra de votos e propaganda irregular. Dias antes do segundo turno das prévias, Matarazzo deixou o partido para se filiar ao PSD, pelo qual será candidato a prefeito de São Paulo. (Com Estadão Conteúdo)
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