Justiça determina bloqueio de bens de presidente da Alerj e dois deputados no valor de R$ 270 mi
O desembargador federal Abel Gomes determinou nesta sexta-feira (17) o bloqueio das contas e a apreensão dos bens do presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Jorge Picciani, e dos deputados estaduais Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do PMDB. Os três estavam detidos desde ontem por decisão do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) e tiveram a prisão revogada pela Alerj na tarde de hoje.
A Justiça determinou também a apreensão e bloqueio de contas de outras dez pessoas e 33 empresas. A decisão atende a um pedido do MPF (Ministério Público Federal).
Picciani, Melo e Albertassi passaram a noite na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte carioca, onde também estão detidos o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e outros condenados e réus da Lava Jato. Eles foram soltos logo após a Alerj revogar a prisão.
A Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato no Rio, apura o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Os parlamentares são suspeitos de favorecer interesses de empresários no Estado, entre os quais representantes do setor de transporte público e empreiteiras, em troca de propina.
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