Marina diz que decide sobre candidatura à Presidência até o Carnaval
Porta-voz da Rede Sustentabilidade, a ex-ministra Marina Silva afirmou nesta segunda-feira (27) que irá decidir se concorrerá à Presidência pela terceira vez até o Carnaval de 2018, em fevereiro. “Estou fechando meu ciclo de reflexão. Em breve, estarei colocando qual será minha forma de atuação na eleição de 2018, que será uma das mais importantes”.
A declaração de Marina, durante evento da revista “Veja” acompanhado pela reportagem do UOL, ocorre no mesmo dia em que o apresentador de televisão Luciano Huck publicou artigo dizendo que não vai concorrer.
Apesar da desistência do apresentador, Mariana avalia que o próximo pleito presidencial deverá “ter muitas candidaturas”.
A ex-ministra também comentou a afirmação do apresentador de televisão Luciano Huck, de que atuará na eleição de 2018, mas não como candidato. “É um processo ainda muito cedo”, dizendo que muitos já se apresentam como candidatos ou avaliam disputar o Planalto.
“As pessoas farão suas escolhas, participar da maneira que acharem melhor para o Brasil”.
De acordo as últimas pesquisas, a ex-ministra aparece atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). “É muito cedo para a gente fechar o funil entre Lula e Bolsonaro”, pontua Marina.
“Lula e Bolsonaro são o extremo da polarização. Parece que um não sobrevive sem o outro”, complementou.
“Temos que acabar com essa mania de que eleição no Brasil é sempre um plebiscito. Escolha é o surgimento de um terceiro. Estou no debate. Só estou debatendo qual será a minha contribuição”.
Marina disputou a eleição presidencial em duas oportunidades. Em ambas, ela despontava entre os líderes das pesquisas durante a campanha, mas terminou o pleito em terceiro lugar.
Sobre o apoio à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial de 2014, Marina disse que, “naquela oportunidade, não tínhamos as informações que a Lava Jato trouxe para todos nós”.
Aécio foi denunciado pela PGR (Procuradoria Geral da República) após a divulgação de áudios que apontavam o pedido de pagamento de valores ao grupo J&F, controlador do frigorífico JBS. Aécio teria recebido R$ 60 milhões em propina do grupo empresarial.
“Se fosse agora, jamais teria apoiado o Aécio. Naquele momento, o compromisso que ele assumiu de manter programas importantes como o Bolsa Família, Pronatec”, disse.
“Não foi um apoio ao Aécio. Foi um apoio à carta de Pernambuco [documento com propostas que Aécio assumiria se chegasse ao Planalto]”.
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