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Covid: 135,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 63,3% da população

Brasil conta com mais de 135,1 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19 - Denny Cesare/Código19/Estadão Conteúdo
Brasil conta com mais de 135,1 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: Denny Cesare/Código19/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/12/2021 20h01

O Brasil conta com mais de 135 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. No total, 135.164.013 brasileiros foram imunizados com a segunda dose ou a dose única, o equivalente a 63,36% da população do país. O levantamento foi feito a partir dos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Foram aplicadas 711.116 segundas doses e 1.533 únicas entre ontem e hoje em todo o país - ou seja, 712.649 brasileiros finalizaram o esquema vacinal neste período. Também foram imunizadas 164.731 pessoas com a primeira e outras 380.828 com a de reforço, totalizando 1.258.208 doses aplicadas nas últimas 24 horas.

Desde o início da campanha a vacinação contra a covid-19 no Brasil, em meados de janeiro, 159.343.702 pessoas receberam a primeira dose, o correspondente a 74,7% da população nacional. Já o total de doses de reforço aplicadas chegou a 17.159.509.

O estado de São Paulo se mantém na liderança entre aqueles com a maior porcentagem da população com vacinação completa: 75,56% de seus habitantes. Mato Grosso do Sul (70,3%), Rio Grande do Sul (69,1%), Santa Catarina (68,29%) e Paraná (67,42%) aparecem na sequência.

Com 81,53%, os paulistas também lideram quanto à aplicação da primeira dose em sua população. A seguir, estão Santa Catarina (78,41%), Rio Grande do Sul (77,58%), Paraná (77,75%) e Minas Gerais (76,87%).

Estado de SP reduz para 4 meses intervalo para dose de reforço

O governo de São Paulo anunciou hoje a redução do intervalo para aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 no estado, de cinco para quatro meses. A medida é uma recomendação do Comitê Científico do Coronavírus e, segundo o governo paulista, foi motivada pelo atual cenário epidemiológico da doença no mundo e a proximidade das festas de Natal e Réveillon.

A mudança vale para quem tomou as duas doses das vacinas CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer. A estimativa é que a redução do intervalo beneficie cerca de 10 milhões de pessoas que se imunizaram contra o coronavírus em julho e agosto, ainda de acordo com o governo de São Paulo.

"O estado tem hoje condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos. Vale ressaltar também a necessidade de que quem não tomou ainda a segunda dose, que retorne aos postos de saúde para se imunizar", reforçou o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.