Hong Kong confirma segundo caso humano de gripe aviária em uma semana
HONG KONG, 06 dez 2013 (AFP) - Autoridades de Saúde de Hong Kong confirmaram nesta sexta-feira um novo caso humano da mortal gripe aviária H7N9, o segundo caso a vir à luz em menos de cinco dias.
Um homem de 80 anos foi infectado e está internado em um hospital da cidade do sul da China, afirmou o controlador do Centro de Proteção da Saúde de Hong Kong, Leung Ting-hung, em uma coletiva de imprensa.
"Esta noite, confirmamos o segundo caso humano de gripe aviária A H7N9 e acreditamos que este seja um caso importado", afirmou Leung, acrescentando que o paciente tinha morado na cidade de Shenzhen, na China continental.
O homem, morador de Hong Kong, deu entrada na terça-feira ao hospital Tuen Mun da cidade, devido a condições médicas subjacentes, mas desenvolveu febre na sexta-feira.
Atualmente, encontra-se estável e é tratado em uma ala isolada. Autoridades ainda estão investigando se o paciente entrou em contato com aves de criação no continente.
"Ainda estamos investigando se o paciente se expôs a aves, mas definitivamente não foi em Hong Kong", disse Leung.
Embora este seja o segundo caso de gripe aviária humana H7N9 na antiga colônia britânica em menos de uma semana, autoridades disseram não haver necessidade de preocupação com um surto.
"Não há evidências de que o vírus possa causar transmissão entre humanos, portanto, o risco de um surto generalizado ou comunitário é pequeno", disse Leung.
"Nós esperamos que casos esporádicos de gripe aviária humana H7N9 ocorram de tempos em tempos à medida que as temperaturas caem nesta época do ano", acrescentou.
As autoridades começaram a rastrear os familiares do paciente, tanto em Hong Kong quanto em Shenzhen, colocando pacientes e funcionários da área da saúde que estiveram em contato com o homem no hospital sob "vigilância médica".
Na segunda-feira, a cidade admitiu uma empregada doméstica de 36 anos que estava infectada com o vírus.
"Ela tinha viajado para Shenzhen, comprado uma galinha que matou e comeu", contou o ministro da Saúde de Hong Kong, Ko Wing-man.
Autoridades sanitárias disseram não ter encontrado vínculos entre os dois casos.
Na terça-feira, o governo de Hong Kong anunciou ter posto em quarentena 17 pessoas que tiveram contato próximo com o paciente indonésio.
Hong Kong está especialmente em alerta à disseminação de vírus depois de um surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês), que se espalhou pela cidade em 2003, matando 299 pessoas e infectando cerca de 1.800.
No total, 138 casos humanos de H7N9 foram reportados na China continental desde fevereiro com 45 mortes registradas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um homem de 80 anos foi infectado e está internado em um hospital da cidade do sul da China, afirmou o controlador do Centro de Proteção da Saúde de Hong Kong, Leung Ting-hung, em uma coletiva de imprensa.
"Esta noite, confirmamos o segundo caso humano de gripe aviária A H7N9 e acreditamos que este seja um caso importado", afirmou Leung, acrescentando que o paciente tinha morado na cidade de Shenzhen, na China continental.
O homem, morador de Hong Kong, deu entrada na terça-feira ao hospital Tuen Mun da cidade, devido a condições médicas subjacentes, mas desenvolveu febre na sexta-feira.
Atualmente, encontra-se estável e é tratado em uma ala isolada. Autoridades ainda estão investigando se o paciente entrou em contato com aves de criação no continente.
"Ainda estamos investigando se o paciente se expôs a aves, mas definitivamente não foi em Hong Kong", disse Leung.
Embora este seja o segundo caso de gripe aviária humana H7N9 na antiga colônia britânica em menos de uma semana, autoridades disseram não haver necessidade de preocupação com um surto.
"Não há evidências de que o vírus possa causar transmissão entre humanos, portanto, o risco de um surto generalizado ou comunitário é pequeno", disse Leung.
"Nós esperamos que casos esporádicos de gripe aviária humana H7N9 ocorram de tempos em tempos à medida que as temperaturas caem nesta época do ano", acrescentou.
As autoridades começaram a rastrear os familiares do paciente, tanto em Hong Kong quanto em Shenzhen, colocando pacientes e funcionários da área da saúde que estiveram em contato com o homem no hospital sob "vigilância médica".
Na segunda-feira, a cidade admitiu uma empregada doméstica de 36 anos que estava infectada com o vírus.
"Ela tinha viajado para Shenzhen, comprado uma galinha que matou e comeu", contou o ministro da Saúde de Hong Kong, Ko Wing-man.
Autoridades sanitárias disseram não ter encontrado vínculos entre os dois casos.
Na terça-feira, o governo de Hong Kong anunciou ter posto em quarentena 17 pessoas que tiveram contato próximo com o paciente indonésio.
Hong Kong está especialmente em alerta à disseminação de vírus depois de um surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês), que se espalhou pela cidade em 2003, matando 299 pessoas e infectando cerca de 1.800.
No total, 138 casos humanos de H7N9 foram reportados na China continental desde fevereiro com 45 mortes registradas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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