Argentinos mostram preocupação com inflação e desemprego mas aprovam gestão de Macri
Buenos Aires, 19 Mar 2016 (AFP) - A inflação, a insegurança e o desemprego estão no topo das preocupações dos argentinos após 100 dias de governo do presidente Mauricio Macri, que mantém alta a aprovação de sua gestão, de acordo com pesquisas de opinião divulgadas neste sábado.
Após ganhar a eleição presidencial com 51%, o líder da aliança de centro-direita Cambiemos obtém 69% de aprovação de sua gestão, com uma margem positiva de 62%, segundo a consultora Poliarquía, apesar de que 43% dos argentinos classificam a situação atual de regular, e 30%, de negativa.
A resolução do longo litígio pela dívida com os fundos 'abutres' nos Estados Unidos, impulsionada pelo governo, e que está sendo debatida no Congresso, é aprovada por 65,2% dos argentinos, de acordo com outra pesquisa da consultoria Management & Fit (M&F).
"Até agora, para uma maioria significativa de argentinos, o governo tem um crédito aberto, embora tenham receio: preocupam-se com que a inflação não ceda, que a economia não se reative e que as mudanças não aconteçam", defendeu Alejandro Catterberg, diretor de Poliarquía, ao diário La Nación.
A inflação superou 8% no primeiro bimestre e parece mais descontrolada do que nos últimos anos.
O governo prometeu freá-la, e espera fechar 2016 com uma inflação de entre 20% e 25%, mas consultoras privadas preveem que será difícil e que a mesma superaria 30%.
Segundo a Poliarquía, entre cerca de mil pessoas entrevistadas, 21% responderam que o problema que mais as afeta pessoalmente é a inflação.
Depois, aparecem como preocupações a insegurança (20%), o desemprego (14%) e os problemas econômicos (14%). A corrupção só foi citada por 3%, e não houve menção ao narcotráfico, apesar de este ter sido um dos eixos da campanha de Macri.
A M&F mostrou resultados similares, ao responderem 31,9% de cerca de 2.000 entrevistados que o principal problema é a inflação, seguido da insegurança (19%) e do desemprego (15,3%). Depois, estão a corrupção (15,3%), o aumento dos impostos (9,6%) e o narcotráfico (4,5%).
Segundo esta consultoria, 16,6% consideram que o acordo com os holdouts é a melhor medida econômica tomada pelo governo, e 16,3% comemoraram a eliminação do controle cambial, que estava vigente desde 2011, uma das primeiras medidas tomadas por Macri sobre a desvalorização de 30% do peso.
Após ganhar a eleição presidencial com 51%, o líder da aliança de centro-direita Cambiemos obtém 69% de aprovação de sua gestão, com uma margem positiva de 62%, segundo a consultora Poliarquía, apesar de que 43% dos argentinos classificam a situação atual de regular, e 30%, de negativa.
A resolução do longo litígio pela dívida com os fundos 'abutres' nos Estados Unidos, impulsionada pelo governo, e que está sendo debatida no Congresso, é aprovada por 65,2% dos argentinos, de acordo com outra pesquisa da consultoria Management & Fit (M&F).
"Até agora, para uma maioria significativa de argentinos, o governo tem um crédito aberto, embora tenham receio: preocupam-se com que a inflação não ceda, que a economia não se reative e que as mudanças não aconteçam", defendeu Alejandro Catterberg, diretor de Poliarquía, ao diário La Nación.
A inflação superou 8% no primeiro bimestre e parece mais descontrolada do que nos últimos anos.
O governo prometeu freá-la, e espera fechar 2016 com uma inflação de entre 20% e 25%, mas consultoras privadas preveem que será difícil e que a mesma superaria 30%.
Segundo a Poliarquía, entre cerca de mil pessoas entrevistadas, 21% responderam que o problema que mais as afeta pessoalmente é a inflação.
Depois, aparecem como preocupações a insegurança (20%), o desemprego (14%) e os problemas econômicos (14%). A corrupção só foi citada por 3%, e não houve menção ao narcotráfico, apesar de este ter sido um dos eixos da campanha de Macri.
A M&F mostrou resultados similares, ao responderem 31,9% de cerca de 2.000 entrevistados que o principal problema é a inflação, seguido da insegurança (19%) e do desemprego (15,3%). Depois, estão a corrupção (15,3%), o aumento dos impostos (9,6%) e o narcotráfico (4,5%).
Segundo esta consultoria, 16,6% consideram que o acordo com os holdouts é a melhor medida econômica tomada pelo governo, e 16,3% comemoraram a eliminação do controle cambial, que estava vigente desde 2011, uma das primeiras medidas tomadas por Macri sobre a desvalorização de 30% do peso.
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