Netanyahu viaja a Ruanda para consolidar vínculos nascidos do genocídio
Kigali, 6 Jul 2016 (AFP) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chegou nesta quarta-feira em Ruanda, numa fase muito simbólica de seu giro pelo continente africano, com o objectivo de consolidar as relações entre os dois países marcados por um genocídio.
Netanyahu e sua esposa foram recebidos com todas as honras pelo presidente de Ruanda, Paul Kagame, e sua esposa, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela televisão nacional RTV.
O primeiro-ministro israelense deve visitar o Memorial do Genocídio de Gisozi, em Kigali, onde repousam em sepulturas comuns cerca de 250.000 das 800.000 vítimas do genocídio de Ruanda, cometido de abril a julho de 1994, essencialmente entre a minoria tutsi.
Na época do genocídio, "o governo de Ruanda sentiu uma afinidade real com Israel por razões históricas óbvias", disse à AFP Phil Clark, especialista em Ruanda na universidade SOAS.
"Trata-se de um país que também sofreu um genocídio, um pequeno país cercado por vizinhos hostis, com muito poucos recursos, mas que se recuperou do genocídio de uma forma impressionante", afirmou o especialista.
Os vínculos entre Israel e Ruanda se intensificaram nos últimos anos, especialmente depois da visita de Kagame em 2013. Os dois países assinaram um acordo de cooperação em 2014 e em 2015, e Ruanda abriu uma embaixada em Tel Aviv.
De um ponto de vista pragmático, Israel é visto por Ruanda como um parceiro alternativo, num contexto cada vez mais tenso com seus aliados tradicionais, como os Estados Unidos e o Reino Unido.
Netanyahu visitou na segunda-feira Uganda, na terça-feira o Quênia e viajará para a Etiópia na quinta-feira.
sa-ndy/fal/lp/aoc/pc/mr
Netanyahu e sua esposa foram recebidos com todas as honras pelo presidente de Ruanda, Paul Kagame, e sua esposa, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela televisão nacional RTV.
O primeiro-ministro israelense deve visitar o Memorial do Genocídio de Gisozi, em Kigali, onde repousam em sepulturas comuns cerca de 250.000 das 800.000 vítimas do genocídio de Ruanda, cometido de abril a julho de 1994, essencialmente entre a minoria tutsi.
Na época do genocídio, "o governo de Ruanda sentiu uma afinidade real com Israel por razões históricas óbvias", disse à AFP Phil Clark, especialista em Ruanda na universidade SOAS.
"Trata-se de um país que também sofreu um genocídio, um pequeno país cercado por vizinhos hostis, com muito poucos recursos, mas que se recuperou do genocídio de uma forma impressionante", afirmou o especialista.
Os vínculos entre Israel e Ruanda se intensificaram nos últimos anos, especialmente depois da visita de Kagame em 2013. Os dois países assinaram um acordo de cooperação em 2014 e em 2015, e Ruanda abriu uma embaixada em Tel Aviv.
De um ponto de vista pragmático, Israel é visto por Ruanda como um parceiro alternativo, num contexto cada vez mais tenso com seus aliados tradicionais, como os Estados Unidos e o Reino Unido.
Netanyahu visitou na segunda-feira Uganda, na terça-feira o Quênia e viajará para a Etiópia na quinta-feira.
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