Obama condena ataque em Nice e reafirma determinação de destruir EI
Washington, 15 Jul 2016 (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, criticou nesta sexta-feira, na Casa Branca, o ataque "trágico e desprezível" cometido na quinta-feira, em Nice, no sudeste da França, no qual viu uma afronta "à liberdade e à paz".
"Nós não podemos ceder ao medo ou dar as costas uns aos outros ou sacrificar nosso estilo de vida", disse Obama a um encontro de diplomatas na Casa Branca, do qual participou o embaixador da França em Washington, Gerard Araud.
Prometendo novamente "destruir" o grupo Estado Islâmico, Obama expressou a vontade de consegui-lo, permanecendo "fiel aos valores do pluralismo, da diversidade e da liberdade, que as pessoas celebravam em Nice em 14 de julho".
O presidente americano criticou severamente a "morte e o niilismo que os terroristas oferecem" e disse que "o ódio e a violência de uns poucos por fim não é páreo para o amor, a decência e o trabalho duro de pessoas com boa vontade e compaixão"
Obama voltou a prometer apoio à França em um telefonema, nesta sexta-feira, ao contraparte francês, François Hollande, depois do ataque da véspera, que deixou pelo menos 84 mortos e dezenas de feridos graves que lutam por suas vidas.
"Eu lembrei a ele que a França é o aliado mais antigo dos Estados Unidos e um dos mais fortes que temos. Devemos nossa liberdade uns aos outros", disse Obama, acrescentando que "o mundo inteiro está solidário com o povo da França neste momento difícil".
Em outro momento de seu discurso, o presidente americano considerou "repugnante" a sugestão feita por um líder republicano próximo a Donald Trump dizendo que era "uma afronta a tudo o que representamos como americanos".
"Após o ataque de ontem à noite (quinta-feira em Nice), ouvimos sugestões ruins de que todos os muçulmanos nos Estados Unidos devam ser registrados, examinados sobre suas crenças, e alguns deportados ou presos", assinalou Obama em referência a uma proposta do ex-presidente da Câmara Baixa, o republicano Newt Gingrich.
Nesta sexta-feira, Obama telefonou para o presidente francês, François Hollande e ordenou que a bandeira americana fosse hasteada a meio pau em todos os edifícios públicos, em demonstração de solidariedade.
Na noite de quinta-feira, um caminhão foi lançado contra a multidão na cidade turística de Nice, onde se reunia uma multidão para celebrar a Queda da Bastilha, matando 84 pessoas e ferindo mais de uma centena.
O presidente americano tinha dito na quinta-feira que pediria às suas equipes que mantenham contato com as autoridades francesas e que seu país tinha oferecido à França "toda a ajuda que pudessem necessitar para fazer a investigação sobre este ataque e levar os responsáveis perante a justiça".
jca-dw/sst/mvv/cb
"Nós não podemos ceder ao medo ou dar as costas uns aos outros ou sacrificar nosso estilo de vida", disse Obama a um encontro de diplomatas na Casa Branca, do qual participou o embaixador da França em Washington, Gerard Araud.
Prometendo novamente "destruir" o grupo Estado Islâmico, Obama expressou a vontade de consegui-lo, permanecendo "fiel aos valores do pluralismo, da diversidade e da liberdade, que as pessoas celebravam em Nice em 14 de julho".
O presidente americano criticou severamente a "morte e o niilismo que os terroristas oferecem" e disse que "o ódio e a violência de uns poucos por fim não é páreo para o amor, a decência e o trabalho duro de pessoas com boa vontade e compaixão"
Obama voltou a prometer apoio à França em um telefonema, nesta sexta-feira, ao contraparte francês, François Hollande, depois do ataque da véspera, que deixou pelo menos 84 mortos e dezenas de feridos graves que lutam por suas vidas.
"Eu lembrei a ele que a França é o aliado mais antigo dos Estados Unidos e um dos mais fortes que temos. Devemos nossa liberdade uns aos outros", disse Obama, acrescentando que "o mundo inteiro está solidário com o povo da França neste momento difícil".
Em outro momento de seu discurso, o presidente americano considerou "repugnante" a sugestão feita por um líder republicano próximo a Donald Trump dizendo que era "uma afronta a tudo o que representamos como americanos".
"Após o ataque de ontem à noite (quinta-feira em Nice), ouvimos sugestões ruins de que todos os muçulmanos nos Estados Unidos devam ser registrados, examinados sobre suas crenças, e alguns deportados ou presos", assinalou Obama em referência a uma proposta do ex-presidente da Câmara Baixa, o republicano Newt Gingrich.
Nesta sexta-feira, Obama telefonou para o presidente francês, François Hollande e ordenou que a bandeira americana fosse hasteada a meio pau em todos os edifícios públicos, em demonstração de solidariedade.
Na noite de quinta-feira, um caminhão foi lançado contra a multidão na cidade turística de Nice, onde se reunia uma multidão para celebrar a Queda da Bastilha, matando 84 pessoas e ferindo mais de uma centena.
O presidente americano tinha dito na quinta-feira que pediria às suas equipes que mantenham contato com as autoridades francesas e que seu país tinha oferecido à França "toda a ajuda que pudessem necessitar para fazer a investigação sobre este ataque e levar os responsáveis perante a justiça".
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