Rússia de Putin é mais preocupante que a URSS em matéria nuclear
Minot Air Force Base, Estados Unidos, 26 Set 2016 (AFP) - A Rússia de Vladimir Putin é mais preocupante que a antiga União Soviética em temas como o emprego de armas nucleares, declarou nesta segunda-feira o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter.
Durante uma visita à base de mísseis nucleares intercontinentais de Minot, em Dakota do Sul (centro-norte), o chefe do Pentágono criticou "gesticulação nuclear" da Rússia de hoje e seus investimentos em "novas armas" atômicas.
"Pode-se perguntar se os dirigentes russos da atualidade conservam "aquela grande capacidade de contenção que tinham na época da Guerra Fria na hora de exibir suas armas nucleares", afirmou.
Hoje, "a utilização mais provável da arma nuclear já não é a guerra total", como se pretendia naqueles anos, mas "um ataque terrível e sem precedentes, lançado por exemplo pela Rússia e pela Coreia do Norte para tentar forçar a um adversário mais poderoso em matéria de armamento convencional a abandonar um de seus aliados durante uma crise", considerou Carter.
Após a anexação da península da Crimeia pela Rússia, Putin disse publicamente que havia avaliado a possibilidade de empregar a arma atômica durante as operações.
Os estrategistas ocidentais manifestaram preocupação pelos planos russos em matéria de mísseis de curto e médio alcance.
Washington prepara, pela primeira vez em muitos anos, investimentos maciços para renovar suas armas nucleares nas próximas décadas.
wat-lby/vog/dg/sgf/cc
Durante uma visita à base de mísseis nucleares intercontinentais de Minot, em Dakota do Sul (centro-norte), o chefe do Pentágono criticou "gesticulação nuclear" da Rússia de hoje e seus investimentos em "novas armas" atômicas.
"Pode-se perguntar se os dirigentes russos da atualidade conservam "aquela grande capacidade de contenção que tinham na época da Guerra Fria na hora de exibir suas armas nucleares", afirmou.
Hoje, "a utilização mais provável da arma nuclear já não é a guerra total", como se pretendia naqueles anos, mas "um ataque terrível e sem precedentes, lançado por exemplo pela Rússia e pela Coreia do Norte para tentar forçar a um adversário mais poderoso em matéria de armamento convencional a abandonar um de seus aliados durante uma crise", considerou Carter.
Após a anexação da península da Crimeia pela Rússia, Putin disse publicamente que havia avaliado a possibilidade de empregar a arma atômica durante as operações.
Os estrategistas ocidentais manifestaram preocupação pelos planos russos em matéria de mísseis de curto e médio alcance.
Washington prepara, pela primeira vez em muitos anos, investimentos maciços para renovar suas armas nucleares nas próximas décadas.
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