Guerra das saias no parlamento de Israel
Jerusalém, 14 dez 2016 (AFP) - O parlamento israelense foi palco nesta quarta-feira de uma batalha indumentária quando meia dúzia de mulheres foram impedidas de entrar no local sob o pretexto de que suas roupas eram curtas demais.
As assistentes parlamentares e funcionárias do parlamento se reuniram no hall de entrada do Knesset em protesto contra as exigências introduzidas no código de vestimenta pela administração do parlamento, disse à AFP Naama Shahar, porta-voz da deputada de esquerda Merav Michaeli.
"Tudo isso é muito estranho. Estávamos vestidas com roupas que usamos dezenas de vezes. Algumas de nós trabalham no Knesset há três ou quatro anos, e nunca tivemos esse tipo de problema", declarou Naama Shahar. "Ninguém explicou esta mudança de regra, é inaceitável".
A direção do Knesset criticou o protesto, chamando-o de "provocação organizada".
"Os guardas do parlamento fazem o seu trabalho para fazer cumprir um código de vestimenta em vigor há anos", indicou em um comunicado.
Segundo a imprensa, este código proíbe camisetas, shorts, saias ou vestidos curtos e sandálias.
Para a deputada Michaeli, é uma "tentativa de impor normas fundamentalistas".
bur-jlr/jri/me/jz/mr
As assistentes parlamentares e funcionárias do parlamento se reuniram no hall de entrada do Knesset em protesto contra as exigências introduzidas no código de vestimenta pela administração do parlamento, disse à AFP Naama Shahar, porta-voz da deputada de esquerda Merav Michaeli.
"Tudo isso é muito estranho. Estávamos vestidas com roupas que usamos dezenas de vezes. Algumas de nós trabalham no Knesset há três ou quatro anos, e nunca tivemos esse tipo de problema", declarou Naama Shahar. "Ninguém explicou esta mudança de regra, é inaceitável".
A direção do Knesset criticou o protesto, chamando-o de "provocação organizada".
"Os guardas do parlamento fazem o seu trabalho para fazer cumprir um código de vestimenta em vigor há anos", indicou em um comunicado.
Segundo a imprensa, este código proíbe camisetas, shorts, saias ou vestidos curtos e sandálias.
Para a deputada Michaeli, é uma "tentativa de impor normas fundamentalistas".
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