China pede aos EUA que preservem o acordo nuclear com o Irã
Pequim, 13 Out 2017 (AFP) - A China pediu nesta sexta-feira ao governo dos Estados Unidos que preserve o acordo sobre o programa nuclear do Irã, no dia em que o presidente Donald Trump deve anunciar se retira seu apoio ao pacto assinado em 2015.
"Acreditamos que este acordo é importante para assegurar o regime internacional de não proliferação nuclear, assim como a paz e a estabilidade da região. Esperamos que todas as partes sigam preservando e aplicando este acordo", afirmou a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying.
A porta-voz disse que o chefe da diplomacia chinesa, Yang Jiechi, conversou sobre o tema por telefone na quinta-feira com o secretário de Estado americano Rex Tillerson.
A China foi uma das seis potências - ao lado da Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unidos e Rússia - a assinar em 2015 com o Irã um acordo para impedir que o país produza armamento atômico, em troca da retirada progressiva das sanções contra Teerã.
Mas Donald Trump deve anunciar nesta sexta-feira a retirada de seu apoio ao acordo histórico assinado com o Irã, apesar da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmar que a República Islâmica respeita os compromissos.
Caso Trump tome tal decisão, a bola passaria ao Congresso americano: os legisladores terão 60 dias para decidir se voltam a impor as sanções retiradas em 2015. Um retorno das sanções ao Irã determinaria a morte do acordo.
"Acreditamos que este acordo é importante para assegurar o regime internacional de não proliferação nuclear, assim como a paz e a estabilidade da região. Esperamos que todas as partes sigam preservando e aplicando este acordo", afirmou a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying.
A porta-voz disse que o chefe da diplomacia chinesa, Yang Jiechi, conversou sobre o tema por telefone na quinta-feira com o secretário de Estado americano Rex Tillerson.
A China foi uma das seis potências - ao lado da Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unidos e Rússia - a assinar em 2015 com o Irã um acordo para impedir que o país produza armamento atômico, em troca da retirada progressiva das sanções contra Teerã.
Mas Donald Trump deve anunciar nesta sexta-feira a retirada de seu apoio ao acordo histórico assinado com o Irã, apesar da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmar que a República Islâmica respeita os compromissos.
Caso Trump tome tal decisão, a bola passaria ao Congresso americano: os legisladores terão 60 dias para decidir se voltam a impor as sanções retiradas em 2015. Um retorno das sanções ao Irã determinaria a morte do acordo.
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