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Califórnia começará a reduzir restrições por covid-19 na sexta-feira

Homem é testado para coronavírus em posto de bombeiros de Los Angeles - LUCY NICHOLSON/REUTERS
Homem é testado para coronavírus em posto de bombeiros de Los Angeles Imagem: LUCY NICHOLSON/REUTERS

05/05/2020 00h26

Los Angeles, 5 Mai 2020 (AFP) — A Califórnia, o primeiro estado dos Estados Unidos a estabelecer o confinamento para conter o coronavírus, começará a relaxar algumas das restrições a partir de sexta-feira, como a reabertura de certas empresas, anunciou o governador Gavin Newsom nesta segunda (4).

"Milhões de californianos seguiram as regras de confinamento e, graças a elas, podemos começar a dar o próximo passo", disse o governador democrata durante sua entrevista coletiva diária.

"Este é um sinal muito positivo e só acontece por uma razão: os dados dizem que é possível", acrescentou.

As autoridades californianas especificarão na quinta-feira as condições sob as quais o fim do confinamento deve começar.

"Se essas condições forem atendidas e as modificações necessárias forem feitas", pequenas empresas como livrarias, lojas de discos, brinquedos ou esportes ou até mesmo floristas poderão retomar parcialmente suas atividades, destacou Newsom.

As atividades de manufatura e logística no setor de varejo também podem retomar, mas escritórios, shopping centers e restaurantes permanecerão fechados.

O governador, sob crescente pressão para afrouxar as restrições e reativar a economia do estado (quinto no mundo em termos de PIB), disse que algumas áreas rurais menos afetadas pela epidemia da covid-19, especialmente no norte, poderiam reabrir mais rápido.

No entanto, esses municípios devem demonstrar às autoridades estaduais que atendem a certos critérios sanitários (leitos hospitalares, exames, etc.).

A próxima etapa (reabertura de salões de beleza, pavilhões esportivos, reuniões religiosas) não ocorrerá antes de alguns "meses", alertou Newsom.

Segundo dados divulgados na segunda-feira, a Califórnia registra cerca de 55.000 casos da covid-19 e mais de 2.200 mortes.