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Cunha diz que vota projeto de terceirização na próxima quarta-feira

Dilma Rousseff cumprimenta o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em evento no Dia do Exército - Pedro Ladeira/Folhapress
Dilma Rousseff cumprimenta o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em evento no Dia do Exército Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

De Brasília

16/04/2015 11h59

Após ser condecorado em cerimônia do Dia do Exército, onde esteve ao lado da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que, "sem dúvida", o projeto de terceirização será votado na próxima quarta-feira (22) e que, se não houver consenso, o voto resolverá a questão. "Você tem um projeto que está sendo debatido há 11 anos e tem um debate de cunho ideológico que, de uma certa forma, contamina o processo, isso é natural", declarou.

Ele lembrou ainda que, em relação às questões relativas à arrecadação, que estão sendo negociadas com o governo, "estão mais ou menos acertadas e acabarão acertando até o momento". Cunha reconheceu que "foi melhor criar o ambiente" para que se vote depois na quarta-feira da semana que vem.

Questionado se haverá mais mudanças no texto da terceirização, o presidente da Câmara respondeu: "O instrumento da emenda aglutinativa permite apresentar [mudança]. Não controlo esse processo, é de origem dos parlamentares. Seja qual for a proposta que vier, será decidido na quarta-feira", declarou. E emendou: "Hoje eu estava brincando que, se a gente tiver consenso, ótimo. Mas o voto resolve dissenso. Então não dá para achar que todas as matérias têm que ser de consenso. Se fosse assim, não precisava ter parlamento. Então, a gente tem que buscar na medida do possível combinar, e o voto resolver", afirmou.

Sobre a indicação de Henrique Eduardo Alves para o Ministério do Turismo, Eduardo Cunha salientou que ele "é um quadro excepcional". E completou: "Então, para nós, é sempre uma honra e orgulho. Não tenho que considerar vitória nem derrota. É um orgulho para qualquer governo poder ter o Henrique no seu ministério".

Eduardo Cunha e a presidente Dilma Rousseff trocaram beijinhos na chegada, mas ambos não conseguiram conversar na cerimônia.