Itália se diz 'preocupada' e 'irritada' com repressão do governo sírio

ROMA, 8 FEV (ANSA) - O chanceler da Itália, Giulio Terzi, declarou hoje que seu país está "preocupado" e "irritado" com a repressão do governo da Síria à população e negou que existam "segundas intenções" na postura da Itália frente à situação do país árabe.

Em uma audiência na comissão de direitos humanos do Senado italiano, ele atestou que a Itália tem "unicamente a motivação de proteger a população [síria], encontrar uma solução política que respeite a dignidade do homem e leve a uma mudança profunda no país".

Terzi indicou que há uma "consulta permanente com o encontro da Liga Árabe" e com outros países compromissados "com uma agenda única".

O ministro das Relações Exteriores da Itália conversará sobre a crise síria em um encontro amanhã em Washington com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, uma vez que o premier italiano, Mario Monti, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não tratarão sobre o tema na reunião que terão amanhã.