Em abertura de assembleia geral, Morales propõe 'reformular' OEA
COCHABAMBA, 4 JUN (ANSA) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que é preciso "reformular" a Organização dos Estados Americanos (OEA), ao discursar na noite de ontem na abertura da 42ª Assembleia Geral da entidade, realizada na cidade boliviana de Cochabamba.
Em concordância com o pedido dos países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) de reestruturar alguns mecanismos da OEA, em particular a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Morales disse que a entidade precisa "renascer para servir aos povos", senão vai "morrer a serviço do império".
O mandatário questionou certos mecanismos da OEA e propôs eliminar alguns deles, como o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), a Junta Interamericana de Defesa e o Instituto Hemisférico de Cooperação em Segurança.
Segundo ele, se o TIAR tivesse sido realmente útil para a América Latina, "todos nós estaríamos com a Argentina" para que o país recupere a soberania das Ilhas Malvinas.
"É o melhor momento para reformular a OEA, para que ela esteja a serviço dos povos da América", defendeu, ressaltando que a entidade nasceu "como um Ministério de colônias dos Estados Unidos" e até hoje só serviu para "intervir em nações, encobrir ditaduras militares e reprimir movimentos sociais".
Em seu discurso, Morales disse ainda que é necessário implantar políticas de segurança alimentar para que "não falte alimento ao povo latino-americano".
Ele também aproveitou a oportunidade para reclamar, de novo, uma saída ao mar e disse que La Paz não "vai cessar nunca" de reivindicar isso, sendo que a própria OEA qualificou o tema de "interesse hemisférico" há 33 anos.
Em concordância com o pedido dos países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) de reestruturar alguns mecanismos da OEA, em particular a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Morales disse que a entidade precisa "renascer para servir aos povos", senão vai "morrer a serviço do império".
O mandatário questionou certos mecanismos da OEA e propôs eliminar alguns deles, como o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), a Junta Interamericana de Defesa e o Instituto Hemisférico de Cooperação em Segurança.
Segundo ele, se o TIAR tivesse sido realmente útil para a América Latina, "todos nós estaríamos com a Argentina" para que o país recupere a soberania das Ilhas Malvinas.
"É o melhor momento para reformular a OEA, para que ela esteja a serviço dos povos da América", defendeu, ressaltando que a entidade nasceu "como um Ministério de colônias dos Estados Unidos" e até hoje só serviu para "intervir em nações, encobrir ditaduras militares e reprimir movimentos sociais".
Em seu discurso, Morales disse ainda que é necessário implantar políticas de segurança alimentar para que "não falte alimento ao povo latino-americano".
Ele também aproveitou a oportunidade para reclamar, de novo, uma saída ao mar e disse que La Paz não "vai cessar nunca" de reivindicar isso, sendo que a própria OEA qualificou o tema de "interesse hemisférico" há 33 anos.
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