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Correa deve vencer eleições equatorianas no primeiro turno, diz pesquisa

Em Quito

17/02/2013 13h09

O presidente do Equador, Rafael Correa, deve vencer as eleições deste domingo e se reeleger para um novo mandato. As pesquisas de intenção de voto afirmam que o mandatário possui 64,1% das preferências, o que lhe garante uma vitória no primeiro turno.

Rafael Correa

  • Guillermo Granja/Reuters ? 10.nov.2012

    Quem é: Formado economista nos Estados Unidos, chegou à Presidência em 2007, após surpreender e derrotar o magnata Álvaro Noboa, e foi reeleito em 2009. Como presidente, alinhou o Equador ao grupo de Hugo Chávez, convocou uma Assembleia Constituinte, que promulgou uma nova Constituição em setembro de 2008, reviu contratos com multinacionais do petróleo e renegociou a dívida externa.

    Partido/Coalizão: Aliança País

    Propostas: Diversificar a economia do país, acabando com a dependência das exportações de petróleo; aumentar o controle sobre o mercado; universalizar o acesso à saúde e à educação; erradicar a miséria; aumentar a transparência e combater a corrupção; democratizar o acesso aos meios de comunicação e regular a mídia.


Em segundo lugar, aparece o banqueiro Guillermo Lasso, com 16,4%, seguido pelo ex-presidente Lucio Gutiérrez, com 7,3%, de acordo com a pesquisa da consultora Market.

O economista Alberto Acosta, ex-aliado de Correa, detém 4,5% das intenções de voto, enquanto o magnata Álvaro Noboa possui 3,6% e o candidato Mauricio Rodas, 2,5%.

A pesquisa foi realizada entre a última quinta-feira e sábado, em 23 das 24 províncias do país, e possui uma margem de erro de 3%.

A Constituição do Equador impõe que, para ser reeleito em primeiro turno, o candidato precisa ter a metade dos votos válidos mais um, ou 40% dos votos com uma diferença de 10 pontos sobre o segundo colocado.

Neste domingo, Correa votou na escola San Francisco, em Quito, e pediu para os eleitores equatorianos "votarem com muita consciência, responsabilidade e infinito amor pela pátria".

"Vamos eleger nosso futuro no dia de hoje. Esta é uma verdadeira festa democrática, uma festa nacional, o destino está em nossas mãos", afirmou o mandatário, acompanhado de seu candidato a vice-presidente, Jorge Glas.

Ele deve esperar o resultado das eleições junto com membros de seu gabinete no Palácio do Governo, no centro de Quito.