Rotação do Concordia começa segunda e custará 600 mi
ROMA, 12 SET (ANSA) - A operação de rotação do navio Costa Concordia deve ter início na próxima segunda-feira, dia 16, e custará pelos menos 600 milhões de euros (cerca de R$ 1,8 bilhão), informou o responsável pelo projeto de remoção, Franco Porcellacchia.
A medida faz parte do processo de remoção da embarcação, que naufragou na ilha italiana de Giglio em janeiro de 2012. Com a rotação, o navio será colocado na posição correta de flutuação para poder ser rebocado.
O comissário para emergências Franco Gabrielli informou que está é a primeira vez que é realizada uma empreitada do tipo, chamada de parbuckling, que consiste em rotacionar o navio até deixá-lo em posição vertical.
Gabrielli confirmou que "o primeiro dia útil para a rotação do Costa Concórdia será 16 de setembro", se as condições forem favoráveis e o mar o permitir. "Todas as fases do projeto foram aprovadas e validadas", concluiu.
Até o começo deste mês, a ação estava sujeita à entrega de todos os certificados que garantiriam que a estrutura do navio estava preparada para ser mobilizada, além da conclusão de uma etapa de preparação para a operação.
Desta forma, segunda-feira "será o teste decisivo e veremos a evidência do trabalho realizado nos últimos meses. Como todas as coisas nunca antes experimentadas, há elementos de incerteza e não digo isso porque eu quero me isentar de qualquer consequência, mas só para entender bem sobre o que estamos falando", apontou Gabrielli. Modelos usados para testar o parbuckling indicaram como é remota a possibilidade de ruptura da embarcação durante a operação. O principal risco para o sucesso do projeto, observou o chefe da Proteção Civil, "é a capacidade da estrutura de resistir às tensões a qual será submetida".
A operação será inteiramente custeada pela empresa Costa, dona do navio, e por seguradoras. "Para o contribuinte italiano, o custo será zero", informou Gabrielli.
A busca de dois corpos que permanecem desaparecidos após o naufrágio, que deixou 32 vítimas, "é uma prioridade". A procura por Maria Grazia Trecarichi e Russel Rebelli, no entanto, será iniciada somente quando o navio estiver estabilizado "e as condições permitirem".
Ele ainda alertou que a operação de rotação não será um "show" para a população e a mídia. "Não deve haver show ou 'passarelas'. Não há necessidade disso. Dois corpos ainda precisam ser encontrados", disse. O naufrágio, ocorrido em 13 de janeiro de 2012, ocorreu após uma colisão com rochas. O barco permanece inclinado em um ângulo de aproximadamente 80º. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida faz parte do processo de remoção da embarcação, que naufragou na ilha italiana de Giglio em janeiro de 2012. Com a rotação, o navio será colocado na posição correta de flutuação para poder ser rebocado.
O comissário para emergências Franco Gabrielli informou que está é a primeira vez que é realizada uma empreitada do tipo, chamada de parbuckling, que consiste em rotacionar o navio até deixá-lo em posição vertical.
Gabrielli confirmou que "o primeiro dia útil para a rotação do Costa Concórdia será 16 de setembro", se as condições forem favoráveis e o mar o permitir. "Todas as fases do projeto foram aprovadas e validadas", concluiu.
Até o começo deste mês, a ação estava sujeita à entrega de todos os certificados que garantiriam que a estrutura do navio estava preparada para ser mobilizada, além da conclusão de uma etapa de preparação para a operação.
Desta forma, segunda-feira "será o teste decisivo e veremos a evidência do trabalho realizado nos últimos meses. Como todas as coisas nunca antes experimentadas, há elementos de incerteza e não digo isso porque eu quero me isentar de qualquer consequência, mas só para entender bem sobre o que estamos falando", apontou Gabrielli. Modelos usados para testar o parbuckling indicaram como é remota a possibilidade de ruptura da embarcação durante a operação. O principal risco para o sucesso do projeto, observou o chefe da Proteção Civil, "é a capacidade da estrutura de resistir às tensões a qual será submetida".
A operação será inteiramente custeada pela empresa Costa, dona do navio, e por seguradoras. "Para o contribuinte italiano, o custo será zero", informou Gabrielli.
A busca de dois corpos que permanecem desaparecidos após o naufrágio, que deixou 32 vítimas, "é uma prioridade". A procura por Maria Grazia Trecarichi e Russel Rebelli, no entanto, será iniciada somente quando o navio estiver estabilizado "e as condições permitirem".
Ele ainda alertou que a operação de rotação não será um "show" para a população e a mídia. "Não deve haver show ou 'passarelas'. Não há necessidade disso. Dois corpos ainda precisam ser encontrados", disse. O naufrágio, ocorrido em 13 de janeiro de 2012, ocorreu após uma colisão com rochas. O barco permanece inclinado em um ângulo de aproximadamente 80º. (ANSA)
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