Acidente de balsa ocorreu por negligência
SEUL, 08 JUL (ANSA) - O Relatório do Conselho de Auditoria e Inspeção da Coreia do Sul responsabilizará também a administração portuária e a Guarda Costeira do país pelo acidente com a balsa Sewol, que causou a morte de 304 pessoas em abril. Por isso, o órgão enviou à Promotoria dados da participação de 11 funcionários do governo em atos de corrupção e pode processar outros 40 trabalhadores públicos que tiveram algum tipo de participação no acidente.
O resultado da investigação mostrou que a administração portuária concedeu a licença para o barco transportar pessoas normalmente, mesmo sabendo que ele havia sido modificado ilegalmente. Já a Guarda Costeira foi acusada de ter problemas de comunicação com a embarcação, emitindo assim ordens erradas para os tripulantes do barco.
Ao todo, 476 pessoas estavam a bordo e apenas 172 foram salvas - logo nas primeiras horas do resgate. Vídeos e depoimentos dos sobreviventes mostraram que todos receberam ordens para permanecer onde estavam, mesmo com a balsa claramente inclinada.
Além das pessoas que trabalham no governo da Coreia, os membros da tripulação - incluindo o capitão - estão sendo julgados por abandonar a embarcação enquanto ela estava afundando e não ter prestado socorro aos passageiros.
A balsa Sewol saiu do porto de Incheon no dia 15 de abril e deveria chegar, no dia seguinte, à ilha de Jeju, local turístico muito popular da Coreia do Sul. Grande parte dos passageiros eram estudantes da instituição Danwon High School que faziam uma excursão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O resultado da investigação mostrou que a administração portuária concedeu a licença para o barco transportar pessoas normalmente, mesmo sabendo que ele havia sido modificado ilegalmente. Já a Guarda Costeira foi acusada de ter problemas de comunicação com a embarcação, emitindo assim ordens erradas para os tripulantes do barco.
Ao todo, 476 pessoas estavam a bordo e apenas 172 foram salvas - logo nas primeiras horas do resgate. Vídeos e depoimentos dos sobreviventes mostraram que todos receberam ordens para permanecer onde estavam, mesmo com a balsa claramente inclinada.
Além das pessoas que trabalham no governo da Coreia, os membros da tripulação - incluindo o capitão - estão sendo julgados por abandonar a embarcação enquanto ela estava afundando e não ter prestado socorro aos passageiros.
A balsa Sewol saiu do porto de Incheon no dia 15 de abril e deveria chegar, no dia seguinte, à ilha de Jeju, local turístico muito popular da Coreia do Sul. Grande parte dos passageiros eram estudantes da instituição Danwon High School que faziam uma excursão. (ANSA)
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