Berlusconi ainda paga participantes de 'Bunga Bunga', diz a Justiça
O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi ainda paga garotas que participaram de festas que ele batizou como "Bunga Bunga", informaram fontes judicais nesta terça-feira (17).
Em investigação sobre suspeita de corrupção em processos judiciais e falso testemunho nas audiências ligadas ao caso, investigadores descobriram propriedades compradas por algumas garotas que estão usufruindo de estilos de vida muito superiores aos possibilitados pelas suas rendas declaradas.
A polícia italiana realizou buscas nas casas de diversos nomes ligados às festas, inclusive de Ruby, pivô do caso que ficou conhecido por seu nome, em que Berlusconi era acusado de extorsão e prostituição de menores.
Mais de 40 pessoas estão envolvidas na nova investigação, incluindo o ex-premier e seus advogados Niccolò Ghedini e Piero Longo.
Caso Ruby
Após ser condenado em primeira instância a sete anos de prisão em 2013, Berlusconi foi absolvido pela Corte de Apelação de Milão em julho.
Ele era acusado por prostituição de menores e abuso de poder, após relacionar-se com Ruby.
O ex-primeiro-ministro sempre negou as acusações e costuma afirmar que promovia apenas festas e jantares em sua residência, e que o dinheiro dado à jovem era para "ajudá-la".
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