Há 35 anos, primeiros casos de Aids eram relatados nos EUA
ROMA, 6 JUN (ANSA) - Há 35 anos, era relatado no Boletim do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos os primeiros casos de Aids, uma doença ainda misteriosa e sem nome. Desde então, a enfermidade já deixou mais de 34 milhões de mortos, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O artigo, publicado em 5 de junho de 1981, no boletim de Mortalidade do CDC e depois veiculado em diversos meios de comunicação, descreve o caso de cinco jovens homossexuais da Califórnia, todos internados com pneumonia do tipo Pneumocystis carinii (PCP).
Dois deles já haviam morrido quando o relatório foi divulgado.
Todos eles, homens de entre 29 e 36 anos, eram saudáveis antes de serem acometidos pela doença. Muito rara, ela geralmente atinge pacientes com o sistema imunológico comprometido, o que começou a chamar a atenção dos médicos.
Com o passar do tempo, novos casos foram registrados, não somente de PCP, mas também foi relatado pelas autoridades de saúde norte-americanas um tipo raro de câncer, o sarcoma de Kaposi, em mais jovens gays. Na ocasião foi criada uma força-tarefa para combater as infecções oportunistas.
James Curran, que estava no comando da equipe, disse que muitos especialistas acreditavam que a epidemia havia sido causada por um novo vírus, "mas muitos outros não e eles estavam convencidos de que era uma sobrecarga do sistema imunológico". Muitas das pessoas afetadas pela síndrome tinham um estilo de vida boêmio e considerado pouco saudável.
"No começo, não achávamos que o sangue fosse um fator, mas depois apareceram os primeiros casos de pessoas com hemofilia que não eram homossexuais e de usuários de drogas injetáveis", acrescenta.
Hoje, o diagnóstico da doença não representa mais uma sentença de morte, por conta dos tratamentos atuais.
Segundo a OMS, em 2014, 1,2 milhões de pessoas morreram em decorrência da Aids em todo o mundo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O artigo, publicado em 5 de junho de 1981, no boletim de Mortalidade do CDC e depois veiculado em diversos meios de comunicação, descreve o caso de cinco jovens homossexuais da Califórnia, todos internados com pneumonia do tipo Pneumocystis carinii (PCP).
Dois deles já haviam morrido quando o relatório foi divulgado.
Todos eles, homens de entre 29 e 36 anos, eram saudáveis antes de serem acometidos pela doença. Muito rara, ela geralmente atinge pacientes com o sistema imunológico comprometido, o que começou a chamar a atenção dos médicos.
Com o passar do tempo, novos casos foram registrados, não somente de PCP, mas também foi relatado pelas autoridades de saúde norte-americanas um tipo raro de câncer, o sarcoma de Kaposi, em mais jovens gays. Na ocasião foi criada uma força-tarefa para combater as infecções oportunistas.
James Curran, que estava no comando da equipe, disse que muitos especialistas acreditavam que a epidemia havia sido causada por um novo vírus, "mas muitos outros não e eles estavam convencidos de que era uma sobrecarga do sistema imunológico". Muitas das pessoas afetadas pela síndrome tinham um estilo de vida boêmio e considerado pouco saudável.
"No começo, não achávamos que o sangue fosse um fator, mas depois apareceram os primeiros casos de pessoas com hemofilia que não eram homossexuais e de usuários de drogas injetáveis", acrescenta.
Hoje, o diagnóstico da doença não representa mais uma sentença de morte, por conta dos tratamentos atuais.
Segundo a OMS, em 2014, 1,2 milhões de pessoas morreram em decorrência da Aids em todo o mundo. (ANSA)
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