Casa Branca nega ligação entre referendo italiano e 'Brexit'
WASHINGTON, 05 NOV (ANSA) - A Casa Branca negou nesta segunda-feira (5) que a derrota do primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, no referendo constitucional do último domingo (4) seja comparável à saída do Reino Unido da União Europeia.
Analistas do mundo inteiro acreditam que a nova crise política no país, que vê a ascensão do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), será responsável pela próxima turbulência europeia, já que a sigla é contra a permanência italiana na zona do euro.
"É arriscado simplificar as coisas comparando os potenciais efeitos da Brexit com os do referendo italiano, que não dizia respeito à relação com a UE", afirmou Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca. Antes do referendo, o presidente Barack Obama defendeu a reforma constitucional de Renzi e dedicou seu último jantar de gala ao italiano.
"A Itália permanece sendo um dos nossos maiores e mais sólidos aliados. O resultado [do referendo] não influenciará a nossa cooperação. Os italianos estão empenhados em um amplo debate sobre as reformas que o país deve adotar, e essa votação foi apenas um capítulo desse diálogo, não o fim", disse à ANSA uma fonte da administração Obama. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Analistas do mundo inteiro acreditam que a nova crise política no país, que vê a ascensão do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), será responsável pela próxima turbulência europeia, já que a sigla é contra a permanência italiana na zona do euro.
"É arriscado simplificar as coisas comparando os potenciais efeitos da Brexit com os do referendo italiano, que não dizia respeito à relação com a UE", afirmou Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca. Antes do referendo, o presidente Barack Obama defendeu a reforma constitucional de Renzi e dedicou seu último jantar de gala ao italiano.
"A Itália permanece sendo um dos nossos maiores e mais sólidos aliados. O resultado [do referendo] não influenciará a nossa cooperação. Os italianos estão empenhados em um amplo debate sobre as reformas que o país deve adotar, e essa votação foi apenas um capítulo desse diálogo, não o fim", disse à ANSA uma fonte da administração Obama. (ANSA)
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